"A última coisa que podia acontecer a Portugal era arriscar demais" - TVI

"A última coisa que podia acontecer a Portugal era arriscar demais"

Rui Rio ainda acredita na maioria absoluta da coligação PSD/CDS-PP

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio disse hoje acreditar numa maioria absoluta da coligação Portugal à Frente e argumentou que PSD e CDS-PP oferecem "opções mais seguras" do que o PS, que arrisca em "aventuras".

"Acredito, naturalmente, não tanto pelas sondagens, que eu sou muito cético em relação a isso. Mas eu reparo, efetivamente, que há uma adesão e uma compreensão para aquilo que foi feito", afirmou Rui Rio sobre se acredita numa maioria absoluta.


Rui Rio, que afirmou no início de setembro que guardaria para depois das legislativas uma decisão final sobre uma candidatura a Presidente da República, falava aos jornalistas num jantar comício em Viseu.

O antigo autarca do Porto desvalorizou o facto de não ter proferido nenhuma intervenção neste comício, referindo que "não estava programado": "Não é importante subir ao palco, porque aquilo que eu podia dizer é aquilo que todos nós temos dito, que é que as pessoas têm de pensar muito bem se querem jogar mais no presente ou mais no futuro", afirmou.

Para Rui Rio, "aquilo que o PS propõe é aliviar o presente, mas isso pode acarretar no futuro uma responsabilidade muito grande", por oposição à coligação, que propõe um ritmo mais "prudente", dando "uma segurança maior".


Com a coligação "vai ser melhor, vai ser é ao ritmo que for possível, sem grandes aventuras", apontou o antigo presidente da Câmara do Porto.

"A última coisa que podia acontecer a Portugal era arriscar demais, ser demasiado ansioso tentando melhorar demasiado rápido e acontecer aquilo que aconteceu em 2011. Temos de ir por opções mais seguras", disse.

Questionado sobre a sua proximidade com Costa, que foi pública quando ambos lideravam as duas principais autarquias do país e também depois disso, Rio respondeu que "não há um problema de protagonistas, é um problema de política mesmo, de caminho a seguir, independentemente dos protagonistas".


"A seguir ao 25 de Abril tinha um enorme respeito pelo doutor Álvaro Cunhal e nunca votei nele, porque a política dele não era aquela que eu achava que o país devia seguir", ilustrou.

Rui Rio não quis fazer nenhum comentário sobre as eleições presidenciais e uma sua eventual candidatura.
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