Agir reconhece derrota dos partidos emergentes - TVI

Agir reconhece derrota dos partidos emergentes

Coligação AGIR em ação de campanha em frente à residência de Ricardo Salgado

Nuno Ramos de Almeida, candidato da coligação Agir, admitiu que o governo PSD/CDS-PP não durará a legislatura

A Coligação Agir (MAS/PTP) reconheceu este domingo ter havido uma derrota dos partidos emergentes nas eleições legislativas de domingo, destacando o “resultado pequeno” (0,38%) da sua força política.

Por outro lado, Nuno Ramos de Almeida, candidato da coligação Agir, admitiu que o governo PSD/CDS-PP não durará a legislatura.

“Será necessário uma reconfiguração dos setores anti-austeridade”, disse Nuno Ramos de Almeida à agência de Lusa, que elencou algumas conclusões após as eleições legislativas de domingo.

Nuno Ramos de Almeida salientou a perda de cerca de 700.000 votos por parte do PSD/CDS-PP, no que resultará num governo sem maioria absoluta, e que “o PS não capitalizou esse descontentamento” em relação à atual maioria.

“O PS tem uma posição ambivalente: é contra o governo, mas não é contra a política da ‘troika’”, adiantou.

O candidato, quinto pelo círculo eleitoral de Lisboa, salientou, no entanto, aquilo a que designou como o “renascer do Bloco de Esquerda” e que os partidos emergentes saíram prejudicados por uma campanha polarizada nos partidos com assento parlamentar.

Mais de 9,6 milhões de eleitores foram hoje chamados a votar para a escolha de 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições, concorreram 16 forças políticas, entre as quais três coligações.
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