Dirigentes do PSD e do CDS defendem uma nova AD - TVI

Dirigentes do PSD e do CDS defendem uma nova AD

António Capucho

António Capucho, do PSD, e o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça defendem que os dois partidos devem juntar-se

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O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, do PSD, e o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça defenderam que os dois partidos devem juntar-se num projecto do tipo da Aliança Democrática (AD).

António Capucho e Cruz Vilaça falavam na Universidade Católica, durante uma cerimónia de homenagem a Francisco Sá Carneiro e a Adelino Amaro da Costa, falecidos há 30 anos na queda de um avião sobre Camarate quando ocupavam os cargos de primeiro-ministro e de ministro da Defesa.

«É urgente substituir este Governo já sem qualquer credibilidade e sem qualquer capacidade de acção», declarou António Capucho, na sua intervenção.

«É obrigação moral, ética e política PSD e CDS envolverem-se num projecto comum de salvação nacional e seguir o exemplo de Francisco Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa», acrescentou o conselheiro de Estado.

No seu discurso, António Capucho considerou que há «uma nova geração de políticos social democratas e centristas» que «está a revelar novos valores muito consistentes» e que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas «não vão certamente deixar de seguir esse exemplo fecundo» de Sá Carneiro e Amaro da Costa «em nome defesa dos interesses dos portugueses, nas modalidades que entenderem mais úteis para o país».

«De resto, creio que nunca estivemos tão próximos de conseguir o principal objectivo, o principal desiderato que Sá Carneiro e Amaro da Costa visavam no seio da AD: obter maioria sólida, um Governo competente e um Presidente» para promover «a regeneração de Portugal», acrescentou.

«Não podemos desperdiçar esta oportunidade histórica. Seria, creio eu, se o conseguirmos, a melhor homenagem a prestar postumamente a Francisco Sá Carneiro e a Adelino Amaro da Costa», rematou o presidente da Câmara de Cascais, recebendo aplausos.

Antes, o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça tinha afirmado que era «um velho militante da AD», acrescentando: «E só acredito numa solução deste tipo para Portugal».

«Portugal precisa de uma nova ruptura, uma ruptura à Sá Carneiro, à Adelino Amaro da Costa», defendeu.

Já este sábado, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas tinham admitido a hipótese de uma nova aliança e Marques Mendes, diz que não se deve afastar a hipótese.
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