Guilherme Silva diz que TSU «deve ser repensada» - TVI

Guilherme Silva diz que TSU «deve ser repensada»

Guilherme Silva, PSD-Madeira

Vice-presidente da Assembleia da República confia no futiro da coligação governamental

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O deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva defendeu que a medida proposta pelo Governo para a Taxa Social Única (TSU) deve ser repensada, considerando que o Governo «não pode ignorar uma reação social».

«[A TSU] deve ser repensada, o Governo não pode ignorar uma reação social muito relevante que ultrapassa, como se viu, os partidos e, portanto, nenhum governo pode querer governar sem ter em conta o eco social e, particularmente, ter presente que o povo português tem sido de uma compreensão extraordinária e se teve agora este grito de alma é preciso saber lê-lo», disse à agência Lusa, no Funchal, Guilherme Silva.

O deputado eleito pelo círculo da Madeira reconheceu que «a situação do país não é fácil» e há que «cumprir as metas e os compromissos» assumidos para com os credores e a União Europeia, sob pena de vir «a custar muito mais caro e serem muito mais duras as medidas no futuro».

«Mas há que encontrar, do meu ponto de vista, uma solução sucedânea que responda às necessidades de atingir as metas que Portugal tem de atingir», declarou Guilherme Silva.

Questionado sobre as declarações do presidente do CDS-PP, partido parceiro do PSD na coligação governamental, o parlamentar revelou a sua posição: «Eu confesso que não simpatizo, numa situação como aquela em que o país está, que qualquer das partes nesta coligação se ponha de fora daquilo que é uma ação comum do Governo, com os seus ónus ou com os seus benefícios.»

«E, portanto, há um sinal que não é bom para a coligação quando se fica com a ideia de que um dos parceiros da coligação está a fugir dos ónus e dos espinhos que as medidas envolvem», observou Guilherme Silva.

Mas o fim da coligação governamental na sequência das divergências relacionadas com a TSU não é um cenário equacionável: «Não acredito, porque seria de uma irresponsabilidade total».
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