Banif: Primeiras audições parlamentares devem realizar-se a 22 de março - TVI

Banif: Primeiras audições parlamentares devem realizar-se a 22 de março

António Filipe

Deputado do PCP António Filipe anuncia que a metodologia passará por haver duas audições às terças-feiras, uma de manhã e outra de tarde, e uma audição à quarta e quinta-feira, ambas a partir das 17:30

As duas primeiras audições na Comissão Parlamentar de Inquérito à venda do Banif devem realizar-se a 22 de março, terça-feira, já depois de concluídos os trabalhos dos deputados em torno do Orçamento do Estado (OE) para 2016.

De acordo com a Lusa, o presidente da comissão de inquérito, o deputado do PCP António Filipe, anunciou esta quarta-feira que foi acordada para 8 de março uma reunião com os coordenadores das várias bancadas na comissão com vista a "diligenciar a marcação das primeiras audições de acordo com uma ordem que venha a ser estabelecida" de convocados ao Parlamento.

De todo o modo, prosseguiu, as primeiras audições devem suceder a 22 de março, e a metodologia passará tipicamente por haver duas audições às terças-feiras, uma de manhã e outra de tarde, e uma audição à quarta e quinta-feira, ambas a partir das 17:30.

Deverão ser conduzidas portanto quatro audições semanais na comissão de inquérito.

O "avaliar" do "comportamento da autoridade de supervisão financeira, o Banco de Portugal, sobre o caso Banif, é um dos objetivos da comissão parlamentar de inquérito, que hoje se reúne para definir calendários de audições e metodologias de trabalho.

O processo de venda, em dezembro de 2015, irá dominar os trabalhos para se proceder à "avaliação de riscos e alternativas" da decisão, "no interesse dos seus trabalhadores, dos depositantes, dos contribuintes e da estabilidade do sistema financeiro".

A 20 de dezembro o Governo e o Banco de Portugal anunciaram a resolução do Banif, com a venda de parte da atividade bancária ao Santander Totta, por 150 milhões de euros, e a transferência de outros ativos - incluindo ‘tóxicos' - para a nova sociedade veículo.

A resolução foi acompanhada de um apoio público de 2.255 milhões de euros, sendo que 1.766 milhões de euros saem diretamente do Estado e 489 milhões do Fundo de Resolução bancário, que consolida nas contas públicas.

 

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