Pingo Doce: PS exige investigação «rigorosa» da ASAE - TVI

Pingo Doce: PS exige investigação «rigorosa» da ASAE

Confusão no Pingo Doce (LUSA)

Socialistas criticam que a cadeia de supermercados não tenha criado «condições para que as pessoas pudessem fazer as suas compras com tranquilidade»

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O PS exigiu esta quarta-feira que a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) faça uma rigorosa investigação para apurar se os supermercados Pingo Doce estão envolvidos em práticas de concorrência desleal e de prejuízo à produção nacional.

A posição dos socialistas sobre a última campanha promocional dos supermercados Pingo Doce, que vigorou ao longo do feriado do 1.o de Maio, foi assumida em declarações aos jornalistas pelo deputado Miguel Freitas.

Numa referência à campanha publicitária do Pingo Doce, que ofereceu descontos de 50 por cento para compras superiores a 100 euros, Miguel Freitas disse que o PS exigirá saber se estes supermercados do grupo Jerónimo Martins «estão a cumprir a lei».

«Queremos também saber se em campanhas destas há ou não prejuízos relativamente à produção nacional. Nesse sentido, o PS exige da ASAE uma rigorosa investigação sobre o que se passou», declarou o deputado socialista.

Interrogado se os socialistas desconfiam que houve prática de concorrência desleal (dumping) por parte do grupo Jerónimo Martins, Miguel Freitas apenas referiu que o PS espera que a ASAE «investigue se houve ou não venda abaixo do custo, se há ou não concorrência desleal por parte do Pingo Doce».

«Essa é uma responsabilidade que cabe à ASAE. O PS aguarda a investigação e exige que essa investigação seja rigorosa por parte da ASAE», disse.

Num comentário aos incidentes que se verificaram entre consumidores envolvidos na disputa de produtos para beneficiarem de descontos de 50 por cento nas compras de supermercado, Miguel Freitas criticou a natureza da campanha.

«Esta campanha motivou incidentes, que lamentamos. O Pingo Doce fez uma campanha sem criar condições para que as pessoas pudessem fazer as suas compras com tranquilidade», acrescentou.
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