Jacinto Serrão candidata-se à liderança do PS - TVI

Jacinto Serrão candidata-se à liderança do PS

PS (Lusa)

Presidente do PS-Madeira quer contribuir para a «reflexão» sobre como partidos como o PS devem «travar as investidas neo-liberais»

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O presidente do PS-Madeira, Jacinto Serrão, candidata-se à liderança do partido e quer contribuir, com a apresentação de um moção ao congresso socialista, para a «reflexão» sobre como partidos como o PS devem, em toda a Europa, «travar as investidas neo-liberais».

«A crise tem uma origem, a especulação dos mercados financeiros e partidos como o PS têm que travar essas investidas neo-liberais», disse Jacinto Serrão à Lusa, sublinhando que «suspender os direitos sociais e as conquistas liberais, como está a acontecer em toda a Europa, não é solução».

O presidente do PS-Madeira sublinhou que apenas se candidata à liderança do PS porque isso é condição para a apresentação da moção de estratégia nacional no congresso, não estando na disputa da liderança a sua «motivação».

«Pretendo com esta moção promover ou contribuir para uma reflexão dentro do congresso do PS, que é o espaço próprio para que os militantes e os seus representantes possam dizer o que pensam», afirmou.

A «moralização dos vencimentos dos gestores públicos», a «revisão das parcerias publico-privadas, que foram um péssimo negócios para o Estado e óptimos para os privados» constituem outras das ideias que Jacinto Serrão quer ver discutidas no congresso do PS, que se realiza a 8, 9 e 10 de Abril, no Porto.

Jacinto Serrão afirma querer «alertar a sociedade portuguesa e o próprio PS para retomar um caminho para enfrentar as medidas que querem impor aos governos da Europa e que estão a provocar profundo sofrimento às famílias e aos trabalhadores».

«Deveria haver uma vontade política por parte de Governo com suporte em partidos como o nosso para obrigar os especuladores, os bancos, as petrolíferas a pagar a crise, porque eles é que são os responsáveis», sustentou.

A candidatura de Jacinto Serrão junta-se às anunciadas candidaturas do actual secretário-geral, José Sócrates, de António Brotas e António Fonseca Ferreira, nas directas de 25 e 26 de Março.
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