PS: Santos Silva não vai «malhar» nos socialistas - TVI

PS: Santos Silva não vai «malhar» nos socialistas

Augusto Santos Silva

Ministro considera que Manuel Alegre é bem-vindo

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O ministro Augusto Santos Silva definiu-se, esta sexta-feira, como um socialista que não gosta de criticar outros socialistas, declaração proferida depois de frisar que o ex-candidato presidencial Manuel Alegre será «bem-vindo» ao congresso do PS, refere a Lusa.

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«Todos os socialistas são bem vindos ao congresso, em particular as figuras que fazem parte da comissão de honra, como é o caso de Manuel Alegre», disse Augusto Santos Silva á entrada para o congresso do PS, em Espinho.

Nas declarações que fez aos jornalistas, Augusto Santos Silva defendeu que o PS «é um partido de pessoas que têm espírito crítico». «Eu próprio pratico também a crítica», afirmou.

Interrogado pelos jornalistas se vai aproveitar o congresso para «malhar na oposição interna» à liderança de José Sócrates, o ministro dos Assuntos Parlamentares rejeitou essa perspectiva e procurou corrigir o sentido da expressão controversa que utilizou recentemente em relação às forças da direita em Portugal.

«Não sou propriamente o caso de um socialista que goste de criticar outros socialistas»

«Em primeiro lugar eu não malho em pessoas, porque é uma linguagem que não utilizo. Utilizo isso sim uma linguagem agressiva, nunca dirigida a pessoas, mas antes a espaços políticos», referiu.

Augusto Santos Silva fez depois questão de sublinhar que, quando utilizou a expressão «malhar» não se estava a referir a ninguém do seu partido: «Não sou propriamente o caso de um socialista que goste de criticar outros socialistas. Procuro combater politicamente os que estão à minha direita, que gostam de se dizer à minha esquerda, mas que considero tão reaccionários como os outros. Não incluo nesse campo nenhum socialista.»

De acordo com este dirigente socialista, «a mensagem fundamental» do congresso de Espinho «é a de um PS unido, disponível para as suas responsabilidades, pronto a disputar três eleições que marcam este ano político e ao mesmo tempo comprometido com a resposta à crise, com uma agenda de modernização, de reformas e de mudanças estruturais em Portugal».
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