«Eu nunca me senti só». A frase é de José Sócrates e serviu de mote ao discurso do secretário-geral do PS durante a sessão de abertura do XVI Congresso Nacional do partido. Em Espinho, o primeiro-ministro não esteve só, ainda que se vislumbrassem muitos lugares vazios na sala.
José Sócrates definiu ainda o PS como um partido sem «excluídos, perseguidos ou silenciados» e prometeu lutar pelo fim dos «off-shores».
Almeida Santos foi o primeiro destaque da tarde, com a reeleição como presidente do partido, a última, segundo o próprio, e com um discurso «à defesa» do Governo de Sócrates numa conjuntura internacional desfavorável. O histórico do PS também garantiu estar à espera de outra figura socialista, Manuel Alegre.
Ao contrário de Alegre, os ministros de José Sócrates não faltaram à «chamada». Luís Amado, um possível candidato às europeias, e Augusto Santos Silva, que garantiu não «malhar» noutros socialistas, foram alguns dos presentes.
Entre os cerca de 1700 delegados que vieram a Espinho esta sexta-feira, alguns confessaram-nos a vontade de receber Manuel Alegre e Hugo Chávez, pois o presidente venezuelano foi convidado para o congresso.
Como pode ver pelas FOTOS, o circo mediático à volta do congresso socialista foi impressionante, com dezenas de jornalistas a cobrirem o evento.
O tvi24.iol.pt também esteve presente, com uma cobertura diversificada e AO MINUTO de todos os pormenores do congresso.
No final de um discurso de quase uma hora, o pavilhão esvaziou de imediato. Já se jogava futebol... Este sábado há mais e vai poder seguir tudo através do tvi24.iol.pt.
Sócrates não esteve só em Espinho
- Catarina Pereira
- com Lusa
- 27 fev 2009, 21:52
Pavilhão longe de estar cheio na sessão de abertura do XVI Congresso Nacional do PS, mas com muitos jornalistas em acção
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