Madeira: representante da República reage a proposta do PSD - TVI

Madeira: representante da República reage a proposta do PSD

Alberto João Jardim

Monteiro Diniz diz-se «convicto» que não foi Alberto João Jardim o autor dos fundamentos «injustos»

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O Representante da República mostrou-se «convicto» que não foi Alberto João Jardim o autor dos fundamentos «injustos» da proposta de revisão constitucional do PSD/M para extinção do cargo.

O juiz-conselheiro Monteiro Diniz confirmou à Lusa que, antes de ter prestado declarações públicas sobre esta matéria, escreveu uma carta ao presidente do Governo Regional, e «deu conhecimento ao Presidente da República da situação visto que envolvia o cargo que desempenha e a Constituição».

«Claro que não podia estar a fazer declarações públicas sem transmitir, até por uma questão de cortesia, antes ao presidente do Governo, a minha opinião para que não tivesse conhecimento pela comunicação social», afirma, acrescentado que revelou ter ficado «profundamente magoado» pela «ingratidão» expressa nos termos utilizados no projecto de resolução da proposta de revisão constitucional que o PSD/M entregou no parlamento madeirense.

«Na carta cordial que escrevi ao Dr. Alberto João Jardim, manifesto a minha surpresa pelos termos utilizados na fundamentação para extinguir o cargo», afirma Monteiro Diniz.

«Digo que é minha convicção que não foi ele quem escreveu os fundamentos que estão na resolução, até pelo tipo de relacionamento que temos mantido e estou convencido que ele nunca escreveria aquela prosa», acrescentou.

Belém «informada de tudo»

O juiz-conselheiro garantiu que «mantém Belém informada de tudo o que se passa de relevante nesta região, sendo frequente a comunicação entre o Representante da República e a Presidência da República», e que esta situação não foi excepção.

Monteiro Diniz desvalorizou ainda a polémica em torno do ponto da proposta dos sociais democratas madeirenses que sugere «a não tolerância de comportamentos e ideologias autoritárias e totalitárias, não apenas de Direita, mas também de Esquerda, como vem a ser o caso do comunismo, não previsto no texto constitucional».

«Penso que a afirmação não tem o conteúdo que se pretende dar» sustentou.

Para Monteiro Diniz a proposta do PSD/M «não tem nada a ver com a organização de um partido específico».
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