Covid-19: Governo proíbe bebidas alcoólicas na via pública e eventos com mais de 100 pessoas - TVI

Covid-19: Governo proíbe bebidas alcoólicas na via pública e eventos com mais de 100 pessoas

  • Sofia Santana
  • atualizada às 15:41
  • 15 mar 2020, 15:17

A partir de segunda-feira também não haverá aulas de condução. O ministro da Administração Interna pediu aos cidadãos para não fazerem deslocações "que não sejam absolutamente necessárias"

O Governo decidiu tomar medidas adicionais para combater a pandemia de Covid-19a proibição de bebidas alcoólicas na via pública, de eventos com mais de 100 pessoas e a suspensão das aulas de condução.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou, numa declaração aos jornalistas, este domingo, que o Executivo decidiu "reduzir a dimensão admitida de eventos para o máximo de 100 pessoas", "determinar a proibição de bebidas alcoólicas na via pública" e clarificar que "não haverá aulas de condução presenciais, nem teóricas nem práticas" a partir desta segunda-feira, sem penalização para os alunos.

O governante frisou ainda que a limitação do espaço usado pelos restaurantes aplica-se também às esplanadas e que haverá uma fiscalização neste sentido.

A redução em um terço do espaço usado em restaurantes aplica-se também nas zonas de ar livre, isto é, nas esplanadas licenciadas, também aí iremos ser exigentes", destacou.

Sobre a realização de reuniões ou encontros, o governante deixou um apelo: "Façam as reuniões e os encontros estritamente necessários".

O ministro começou a sua declaração pedindo aos cidadãos para não fazerem deslocações "que não sejam absolutamente necessárias".

Queríamos fazer algumas chamadas de atenção. Primeiro, que os cidadãos, com carácter geral, se coíbam de fazer todas as deslocações que não sejam absolutamente necessárias. Aquelas que são necessárias para ir trabalhar, para adquirir produtos alimentares, para visitar familiares a idosos ou dependentes que careçam de apoio direto.”

“Queria fazer um apelo a que estas regras fossem estritamente respeitadas”, acrescentou.

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE