Covid-19: PS considera “prudente” e “responsável” plano de desconfinamento do Governo - TVI

Covid-19: PS considera “prudente” e “responsável” plano de desconfinamento do Governo

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  • 29 abr 2020, 23:09
António Costa e José Luís Carneiro

Primeiro-ministro recebeu representantes dos partidos com assento parlamentar

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, elogiou esta quarta-feira o plano de desconfinamento social preparado pelo Governo, considerando-o "prudente, responsável e sem estigmas" de ordem etária ou geográfica.

A delegação do PS foi recebida pelo primeiro-ministro, em São Bento, pelas 22:15, numa ronda de audições com partidos com representação parlamentar que António Costa iniciou pelas 14:45.

Depois desta ronda de audiências, que teve uma duração de quase oito horas, António Costa ainda seguiu para um jantar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

Perante os jornalistas, tendo ao seu lado a líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, e o dirigente socialista Porfírio Silva, José Luís Carneiro manifestou o apoio deste partido à intenção do Governo de substituir o estado de emergência, que cessa a sua vigência em 2 de maio, pela declaração de calamidade por causa da pandemia Covid-19.

A proposta do Governo é prudente, responsável e sem estigmas de qualquer natureza, seja de idades, de territórios ou de ordem social. Depois desta decisão, que será anunciada pelo Governo, coloca-se uma questão de responsabilidade que tem de ser assumida por cada um de nós", advertiu o secretário-geral adjunto do PS.

O "número dois" da direção dos socialistas referiu que "a progressividade" que será adotada no levantamento das restrições "implica naturalmente uma atitude de responsabilidade individual e, simultaneamente, nas comunidades locais (municípios, freguesias, organizações não governamentais)".

Têm de ter capacidade para enquadrarem, informarem e apoiarem aqueles que, por falta de recursos, possuem maiores dificuldades em acompanhar as exigências que são colocadas nesta transição gradual, tendo em vista uma certa normalidade da nossa vida", acrescentou.

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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