Freeport: ex-ministro ouvido durante uma hora e meia - TVI

Freeport: ex-ministro ouvido durante uma hora e meia

Freeport (arquivo)

Mário Cristina de Sousa não prestou qualquer esclarecimento aos jornalistas sobre os motivos da inquirição

Relacionados
O ex-ministro da Economia Mário Cristina de Sousa, que esta quinta-feira foi ouvido na Polícia Judiciária de Setúbal no âmbito das investigações do caso Freeport, saiu às 11:45 sem prestar declarações aos jornalistas.

Mário Cristina de Sousa esteve cerca de uma hora e meia nas instalações da PJ, tendo-se escusado a prestar qualquer esclarecimento sobre os motivos da inquirição.

O antigo ministro da Economia do governo de António Guterres exerceu funções entre Setembro de 2000 e Julho de 2001.

O advogado José Francisco Gandarez entrou cerca das 14:00 na Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal, onde deverá ser ouvido. À entrada, o advogado escusou-se a prestar declarações aos jornalistas.

O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.

Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.

Já de manhã, o ex-ministro da Economia Mário Cristina de Sousa foi ouvido pela PJ no âmbito do mesmo caso.

De acordo com uma notícia publicada no jornal Correio da Manhã, terá sido a sociedade de advogados Gandarez e Antunes que enviou um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para conseguir a legalização do empreendimento.

De acordo com o mesmo jornal, o pedido teria sido feito em Dezembro de 2001 - numa altura em que Mário Cristina de Sousa já não era ministro -, primeiro através de um contacto telefónico e depois formalizado num fax enviado à Smith & Pedro.

O Correio da Manhã referiu ainda que os advogados propunham resolver o problema de licenciamento, depois de um segundo chumbo pelas autoridades portuguesas, primeiro a troco de dois milhões de contos (10 milhões de euros), depois a troco de 1,2 milhões (6 milhões de euros).

Última actualização às 14:30
Continue a ler esta notícia

Relacionados