Presidente do CDS diz que liberalismo da Iniciativa liberal “rima com negacionismo” - TVI

Presidente do CDS diz que liberalismo da Iniciativa liberal “rima com negacionismo”

  • Agência Lusa
  • RL
  • 14 jun 2021, 12:49

Francisco Rodrigues dos Santos condena IL por simular ato político para furar regras de saúde

O presidente do CDS-PP afirmou esta segunda-feira que o liberalismo da Iniciativa liberal “rima com negacionismo”, no caso do arraial de Santo António, e condenou “veementemente” que se “simulem” atos políticos para "furar as regras" de saúde.

“Parece-me que o liberalismo da IL rima com negacionismo e que, contrariamente àquilo que julgávamos, a IL e o PCP têm muito mais em comum do que poderíamos supor à primeira vista”, salientou Francisco Rodrigues dos Santos durante uma visita à vila de Murça, no distrito de Vila Real.

Instado a comentar o “Arraial Liberal” promovido pela IL no sábado, em Lisboa, o líder do CDS-PP disse condenar “veementemente que se simulem atos políticos para furar as regras de saúde porque isso é um péssimo sinal que se dá aos portugueses e que envergonha a todos”.

Já critiquei no passado as ações do PCP, tenho que dizer que esta manifestação simulada da IL nos envergonha a todos e é um mau exemplo que se dá por parte dos partidos políticos”, afirmou.

Francisco Rodrigues dos Santos disse ter “muito orgulho” na “postura responsável” que o CDS-PP tem “mantido”.

E é assim que queremos continuar até ao fim porque há portugueses que estão a passar sacrifícios, têm que cumprir escrupulosamente as regras e as orientações das autoridades de saúde e não podem ser desrespeitados por uma casta de políticos que se acha acima dos portugueses”, sublinhou.

Questionado sobre declarações suas em que defendia ser possível organizar santos populares a uma escala reduzida, o presidente do CDS-PP explicou manter essa postura desde que “houvesse pareceres positivos por parte das autoridades de saúde”.

“E como se viu aquilo não foi uma escala reduzida", disse, sublinhando que foi "um mega evento que juntou milhares de pessoas, onde não estavam respeitadas nenhumas das recomendações de saúde pública que estão em vigor já há muito tempo no nosso país”, afirmou.

Na sua opinião, desde que “houvesse planeamento, organização, a uma escala reduzida, micro e disseminada pela cidade seria possível comemorar os santos populares”.

“Nunca daquela forma absolutamente atabalhoada e negacionista e irresponsável como vimos que, de resto, desrespeita os sacríficos que os portugueses estão a passar”, reiterou.

"O preço dos combustíveis em Portugal é um assalto à carteira dos portugueses"

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, criticou hoje o que classificou como “pornografia fiscal” praticada pelo Governo e afirmou que o preço dos combustíveis é um “assalto à carteira dos portugueses” devido aos impostos.

“O preço dos combustíveis em Portugal é um assalto à carteira dos portugueses por culpa dos impostos que são praticados por este Governo. Nós temos os combustíveis mais caros da Europa e somos dos países com os salários mais baixos. Por cada 20 euros de combustíveis, os portugueses pagam aproximadamente 13 euros em impostos, 62% do preço que pagam nas bombas de gasolina é para entregar ao Estado”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.

E, acrescentou, o “Governo socialista cobra estes impostos em excesso às famílias e às empresas para pagar as mordomias e os luxos dos seus 'boys' como é o caso de Adão e Silva, do recorde de nomeações que fez para este Governo e para todos aqueles pequenos chefes e sub chefes que o PS vai alimentando um pouco por todo o país”.

Para o presidente do CDS-PP, “à medida que o PS vai empobrecendo as famílias e as empresas, está a alimentar e a enriquecer a família do PS”, a qual considerou que está a “colonizar” todo o Estado.

“Isto é uma imoralidade numa altura em que nós sabemos que, em Portugal, as famílias pagam muitíssimo pelos seus carros, que já têm impostos muito elevados, os carros mais caros da Europa, e não há nenhum incentivo às empresas para aumentarem a sua produtividade, emitindo estímulos que visem baixar o preço dos combustíveis que são fundamentais, que são um custo acrescido para toda a atividade económica do nosso país”, frisou.

 

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