Covid-19: PS defende que confinamento deve continuar para “não deitar tudo por terra” - TVI

Covid-19: PS defende que confinamento deve continuar para “não deitar tudo por terra”

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  • MJC
  • 22 fev 2021, 19:37

É preciso garantir que a resposta do Serviço Nacional de Saúde continua a ser “eficiente e segura”, afirma o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que o confinamento geral obrigatório está a ter resultados e, por isso, deve continuar para que “não se deite por terra” todo o esforço feito até agora.

Os números que hoje foram conhecidos na reunião do Infarmed são muito animadores, pela primeira desde o início da pandemia que temos o número de contágios, denominado Rt, mais baixo de sempre, situando-se nos 0,66, o que demonstra que o esforço que está a ser feito pelos portugueses tem tido resultados”, afirmou o socialista numa declaração aos jornalistas, na sede do PS do Porto.

Igualmente positivos são os números dos recursos aos cuidados hospitalares e intensivos, contudo os valores têm de baixar ainda mais, frisou.

Esse esforço, o confinamento geral obrigatório, tem de continuar nas próximas semanas para “não se deitar por terra” tudo o que tem sido feito, vincou.

É por força da necessidade de garantir que a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser “eficiente e segura”, quer para doentes covid-19, quer para os restantes, que o confinamento deve continuar.

E, a este respeito, o secretário-geral adjunto socialista salientou que o que está em causa não é apenas a questão das infraestruturas, mas também a “exiguidade” dos recursos humanos no setor público, social e privado.

Em meados de março poderemos reavaliar e começarmos, então aí, a perspetivar as condições em que poderá ocorrer o desconfinamento”, sublinhou.

Já sobre o processo de vacinação, José Luís Carneiro disse que se Portugal conseguir garantir a imunização de 70% da população até final de agosto estará a cumprir um “ambicioso objetivo”.

“Já será [imunizar 70% da população] cumprir um objetivo ambicioso dado o atraso das farmacêuticas”, ressalvou.

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