Desempregados com desconto na prestação da casa - TVI

Desempregados com desconto na prestação da casa

Menos 50 por cento no empréstimo à habitação, anuncia Sócrates no debate quinzenal

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou esta quarta-feira mais medidas de apoio às famílias. Os desempregados são os principais beneficiados com as medidas apresentadas, nomeadamente, no empréstimo à habitação, onde os desempregados vão ter direito a uma redução de 50 por cento.

O Executivo vai criar também um Provedor de Crédito, ideia anteriormente lançada pelo CDS-PP, para ajudar as famílias a reivindicar os direitos no crédito à habitação. Segundo o primeiro-ministro, em conjunto com as instituições financeiras, o executivo vai criar uma «moratória nas prestações de crédito à habitação», que se poderá prolongar por dois anos e que pode ser requerida até ao fim deste ano.

As medidas para ajudar desempregados chegam também à Educação. Ou seja, os alunos beneficiários do abono de família que tiverem, pelo menos, um dos pais desempregados, e enquanto se mantiver a situação de desemprego, vão ter 100% dos apoios, quer no ensino básico quer no ensino secundário. Estas famílias vão ter mais ajudas na compra dos manuais escolares, no próximo ano, mas este ano os apoios vão ser já aplicados nas refeições escolares.

Provedor de Justiça: PS pode avançar sozinho

Os idosos são também um dos alvos de José Sócrates nas ajudas às famílias. Assim, o governo socialista pretende ajudar nas despesas com medicamentos. Os pensionistas que tiverem rendimentos de pensões inferiores ao salário mínimo nacional vão ter mais comparticipação. «Duplicaremos a comparticipação específica, que acresce ao regime geral, nos medicamentos genéricos, de 15 para 30%», declarou o primeiro-ministro.

«Tema fetiche», o computador Magalhães

«Isto quer dizer que a comparticipação do Estado passará a ser de 100% nos escalões A e B, que incluem os medicamentos mais usados, prescritos por exemplo para doenças crónicas, hipertensão ou insuficiência cardíaca. No escalão C, a comparticipação do Estado passará a ser de 67%; e no escalão D, que abrange um número reduzido de medicamentos, passará a ser de 45%», explicou.
Continue a ler esta notícia