Ventura "quer confundir as pessoas com argumentos que não são verdadeiros” - TVI

Ventura "quer confundir as pessoas com argumentos que não são verdadeiros”

  • RL
  • 29 jan 2020, 21:42

André Ventura, líder do Chega, e Ricardo Sá Fernandes, membro da comissão ética do Livre, estiveram em debate esta quarta-feira, no Jornal da 8 da TVI

André Ventura, líder do Chega, e Ricardo Sá Fernandes, membro da comissão ética do Livre, estiveram em debate esta quarta-feira, no Jornal da 8 da TVI.

Em causa estiveram as declarações de André Ventura, que está a ser acusado de xenofobia por sugerir a deportação da deputada do Livre Joacine Katar Moreira ao seu país de origem.

Ricardo Sá Fernandes sublinhou que “as coisas são o que são” e que Joacine é portuguesa e, por isso, "tem os mesmos direitos que nós".

O André Ventura acha que a Joacine deve ser devolvida à Guiné. É errado! A Joacine é portuguesa! Tem os mesmos direitos que nós."

O membro do Livre acusou André Ventura de "não ser patriota" e de "não saber respeitar ninguém".

Você quer confundir as pessoas com argumentos que não são verdadeiros”, considerou Sá Fernandes.

Ricardo Sá Fernandes aproveitou para esclarecer a proposta do partido Livre, explicando que esta "visa lançar um programa de discussão". E acusou André Ventura de fazer propostas que “nada têm a ver com a História portuguesa”.

Quem lança anátemas é o André Ventura, quando faz propostas que não tem nada a ver com a nossa História, quando defende a prisão prepétua e a castração química", disse o representante do Livre.

 

Ainda sobre a proposta do Livre, o líder do Chega considera afirmou que não admite "que Portugal devolva obras de arte a ex-colónias em caso algum”.

O deputado respondeu às acusações, alegando que se tivesse sido um homem branco a apresentar uma proposta para a devolução de património existente nos museus portugueses aos países de origem nas antigas colónias de Portugal que “teria tido a mesma resposta”.

Não está em causa a raça, a cor da pele ou a etnia. Este tipo de afirmações só serviu para lançar um anátema sobre a História de Portugal", considerou André Ventura.

 

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