Portugal deve acompanhar situação internacional, indica Azeredo Lopes - TVI

Portugal deve acompanhar situação internacional, indica Azeredo Lopes

José Azeredo Lopes

Reforço do acompanhamento da situação internacional e modernização da cooperação técnico-militar são os objetivos definidos pelo ministro para o novo diretor-geral de Política de Defesa Nacional, empossado esta terça-feira

O reforço do acompanhamento da situação internacional e a modernização da cooperação técnico-militar foram os objetivos definidos pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, para o novo diretor-geral de Política de Defesa Nacional, Nuno Pinheiro Torres, empossado esta terça-feira.

"O acompanhamento da conjuntura internacional tem de ir além dos factos e tem de haver constâncias. Recordo os trágicos factos de ontem [ataques ocorridos segunda-feira na Turquia, Berlim e Zurique] para chamar a atenção do que tem sido orientação da política externa para a definição das principais ameaças que enfrentamos", afirmou Azeredo Lopes, na sessão de tomada de posse.

Nuno Pinheiro Torres, jurista, já desempenhava as funções de diretor-geral de Política de Defesa desde junho de 2012, altura em que foi nomeado pelo antecessor de Azeredo Lopes na pasta da Defesa, Aguiar-Branco.

No atual Governo, desempenhava até ao momento as mesmas funções em regime de substituição, designado pelo ministro Azeredo Lopes.

O apoio à formulação, coordenação e execução da política de defesa, do planeamento estratégico e das relações externas de defesa, e a promoção e coordenação da política de cooperação constituem a missão daquela direção-geral.

Para além de solicitar ao novo diretor-geral um relatório trimestral sobre a situação internacional e as "implicações estratégicas na área da segurança e defesa", Azeredo Lopes considerou que "há bastante a fazer" para "uma visão do século XXI na política de cooperação técnico-militar".

Nascido em 1970, no Porto, Pinheiro Torres é licenciado em Direito pela Universidade Católica daquela cidade, esteve ao serviço da ONU em Timor-Leste, em 2001, como Defensor Público no Painel Especial dos Crimes Graves do Tribunal Distrital de Díli e como jurista em Macau, entre 2003 e 2004, chegando depois a adjunto do ex-ministro José Pedro Aguiar-Branco quando este teve pasta da Justiça.

Em 2006 assumiu o cargo de diretor-executivo da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e foi docente na Universidade Católica do Porto.

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