PSD sobre crescimento do PIB: é motivo de «satisfação cautelosa» - TVI

PSD sobre crescimento do PIB: é motivo de «satisfação cautelosa»

Marco António Costa

Dados do INE apontam para um crescimento de 0,2 por cento no terceiro trimestre do ano

O PSD considerou, esta quinta-feira, que o crescimento da economia no terceiro trimestre é motivo de «uma satisfação cautelosa e moderada» e razão para os portugueses estarem mais confiante quanto ao futuro.

«Não sendo razão para todos rejubilarmos sobre este tema é razão para nos sentirmos mais confiantes relativamente ao futuro, particularmente depois de termos recebido em 2011 um país que estava na pré-bancarrota, verdadeiramente enfiado dentro de um buraco escuro. Começamos hoje a ver sinais positivos que se acumulam nas diferentes vertentes de atuação da nossa economia e também sinais na área social que são relevantes», afirmou o porta-voz do PSD, Marco António Costa.

Numa reação aos dados divulgados pelo INE, Marco António Costa assinalou que para o PSD os sinais que a economia apresenta são «um motivo de satisfação», embora «uma satisfação cautelosa e moderada».

Dirigindo-se a todos os ao longo dos últimos meses falavam em «espiral recessiva» e diziam que Portugal nunca sairia da situação em que estava, o porta-voz social-democrata afirmou que os números do INE vêm comprovar um crescimento do PIB no terceiro trimestre, em cadeia com o crescimento já apresentado nos três meses anteriores.

«Isso significa que a nossa economia está a reagir, isto é um bom sinal, é um sinal positivo que deve constituir um motivo de esperança para os portugueses e acima de tudo motivo de confiança no caminho que está a ser feito por Portugal», sublinhou o porta-voz do PSD, que falava aos jornalista no final de um encontro com responsáveis da União das Misericórdias Portuguesas.

Marco António Costa reconheceu, contudo, que o caminho que o país terá de percorrer está ainda «cheio de dificuldades» e «é um caminho permanentemente assaltado por incertezas resultantes de um conjunto de fatores» que o Governo não domina.
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