Eleições na Madeira: CDU não deve alinhar com PS - TVI

Eleições na Madeira: CDU não deve alinhar com PS

Jerónimo de Sousa - PCP [Lusa]

Jerónimo de Sousa assume que Coligação Democrática Unitária deverá concorrer sozinha às eleições regionais. BE também se apresenta em listas independentes

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O secretário-geral do PCP assumiu esta quarta-feira que a Coligação Democrática Unitária (CDU) deverá concorrer sozinha às previsíveis eleições regionais antecipadas na Madeira, depois de o PS local ter proposto uma coligação a toda a oposição.

«Independentemente de qualquer consideração, este grande projeto da CDU continua a valer muito e, nesse sentido, iremos concorrer no quadro da CDU», afirmou Jerónimo de Sousa, citado pela Lusa, após receber, na sede comunista de Lisboa, representantes da Associação Intervenção Democrática, que tem vindo a integrar a CDU, juntamente com «Os Verdes».

«No caso concreto das eleições na Madeira, a par da formalização que vai ser necessária brevemente, pressupõe-se a consulta às respetivas direções», ressalvou.

O Presidente da República convocou as diversas forças políticas para audiências na quinta-feira em virtude do recente pedido de exoneração do histórico chefe do Governo regional Alberto João Jardim, prevendo-se um cenário de eleições antecipadas, provavelmente para o final de março.

Questionado sobre um posicionamento relativo às futuras eleições presidenciais de 2016, o líder comunista declarou que «as coisas têm o seu tempo», sendo agora a prioridade dada à Madeira e às legislativas, pois «as presidenciais não estão ainda na ordem do dia».

No domingo, a porta-voz do BE, Catarina Martins, anunciou igualmente que o seu partido vai apresentar-se em listas independentes nas futuras eleições antecipadas para a Assembleia Legislativa da Madeira, acusando o PS de estar «nos antípodas» da coligação que governa o Funchal.

«O BE da Madeira propôs hoje à Mesa Nacional a apresentação de uma candidatura autónoma nestas eleições legislativas que, previsivelmente, serão antecipadas. A mesa apoiou e votou favoravelmente esta decisão por uma larguíssima maioria e apenas com três abstenções», afirmou Catarina Martins, após a reunião da Mesa Nacional do BE, em Lisboa.
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