Marcelo não tem "uma posição clara" para "agradar a gregos e troianos" - TVI

Marcelo não tem "uma posição clara" para "agradar a gregos e troianos"

Sampaio da Nóvoa [Foto: Lusa]

Sampaio da Nóvoa volta a criticar Marcelo Rebelo de Sousa por não apresentar "sobre os diversos temas" uma posição "que permita aos portugueses decidirem"

O candidato presidencial Sampaio da Nóvoa reafirmou, esta quarta-feira, críticas a Marcelo Rebelo de Sousa pela falta de “clareza”, de uma “posição clara” sobre diversos temas.

“É uma dificuldade de alguém que parece querer agradar a gregos e troianos, e que parece não ter sobre os diversos temas uma posição clara, que permita aos portugueses decidirem em função de posições claras e ideias claras”, disse.


Sampaio da Nóvoa comentava aos jornalistas uma questão (sobre o chumbo do Tribunal Constitucional aos cortes nos subsídios, no anterior Governo) que opôs Marcelo e Marisa Matias, os dois também candidatos presidenciais. E disse, ainda sobre isso, que há nas declarações de Marcelo “alguma duplicidade”.

O candidato visitou hoje o Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), em Oeiras, para conhecer a realidade das Forças Armadas (FA), um “pilar central” da soberania nacional ao qual, disse depois, dá muita importância.

Numa visita a que os jornalistas não tiveram acesso, o candidato informou-se, disse depois, sobre a situação e sobre as missões das FA fora de Portugal, “importantes do ponto de vista de assegurar a paz e segurança em muitos lugares do mundo”, mas também “pela capacidade de Portugal em se afirmar no contexto internacional”.

Foi cerca de uma hora de visita, acompanhada pelos ex-chefes de Estado-maior dos três ramos. E no final ainda comentou as declarações do Presidente Cavaco Silva, que hoje recordou os dez anos de cooperação institucional com o Parlamento.

A cooperação institucional e a garantia de estabilidade será sempre uma das minhas primeiras preocupações. Estabilidade, não enquanto estagnação, mas enquanto mudança”, disse, acrescentando: “sinto-me muito confortável com este novo tempo que se está a abrir, de uma cultura de diálogo e compromisso, que inclui todos os partidos, todos os eleitores e todos os cidadãos”.

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