Escolha de Rio ameaça "esFragalhar" consenso no PSD - TVI

Escolha de Rio ameaça "esFragalhar" consenso no PSD

  • 18 fev 2018, 11:19

Elina Fraga vai ser vice-presidente. Antiga bastonária dos Advogados apresentou queixa-crime contra ministros de Passos Coelho, o que levou Paula Teixeira da Cruz a considerar a escolha "uma traição"

A escolha de Elina Fraga, antiga bastobária da Ordem dos Advogados, para vice-presidente do PSD tem vindo a criar mal estar entre alguns elementos do partido, reunido em Congresso que irá confirmar Rui Rio como presidente.

Salvador Malheiro, também futuro vice-presidente do PSD, já veio pedir que deixem trabalhar a liderança do partido antes de criticar a equipa de Rui Rio por causa da escolha da ex-bastonária dos Advogados Elina Fraga.

Estamos prontos para ter uma oposição interna, mas que seja construtiva e que, pelo menos, se deixe as pessoas começar a trabalhar”, afirmou Salvador Malheiro, candidato a vice do partido nas listas da Comissão Política, vão a votos no 37.º Congresso Nacional do PSD, que termina este domingo, em Lisboa.

O futuro dirigente do PSD foi questionado pelos jornalistas sobre as declarações da ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz que acusou Rio de traição por ter escolhido Elina Fraga, que, em 2014, apresentou queixa contra os ministros do executivo de Passos Coelho devido ao mapa judiciário.

Não conheço as críticas de Paula Teixeira da Cruz. Este é o momento de unidade”, afirmou, insistindo que Rui Rio, vencedor das eleições diretas com maioria, “tem que ter a liberdade para escolher a sua equipa”.

Antes de iniciar funções é extemporâneo estar aqui a criticar ou a fazer juízos de valor sobre essas escolhas”, disse.

Depois de ser noticiada a escolha de Elina Fraga, no sábado à tarde, no Congresso, Paula Teixeira da Cruz, ex-ministra da Justiça, lamentou, em declarações ao site Observador, que “todos aqueles que criticaram e atacaram Pedro Passos Coelho e o seu Governo nas horas mais difíceis estão agora a ser premiados”.

Esse prémio tem nome: chama-se traição”, afirmou Teixeira da Cruz.

Continue a ler esta notícia