Cavaco Silva não demitiu Fernando Lima - TVI

Cavaco Silva não demitiu Fernando Lima

Cavaco Silva e Fernando Lima

Presidente só retirou as funções ao assessor de imprensa por este não ter condições para continuar a falar com jornalistas, diz o «Sol»

Relacionados
O nome de Fernando Lima já não consta da página oficial da Presidência da República como assessor para a Comunicação Social. Este facto indica que o assessor de Cavaco Silva, envolvido em polémica no «caso das escutas», deixou de ser o responsável pelas relações de Belém com o exterior. O mesmo facto poderia levar a supor que Fernando Lima foi demitido, mas o semanário «Sol» refere esta sexta-feira que «Lima fica em Belém».

O jornal refere que o chefe de Estado não demitiu Fernando Lima, mas que Cavaco Silva só retirou as funções ao assessor de imprensa por considerar que, depois da polémica à volta do seu nome, não poderia assegurar o lugar com eficácia. Para o «Sol», o facto de ter passado a ser, ele próprio, notícia, implicou que Fernando Lima deixasse de ter condições para continuar a falar com jornalistas.

Fernando Lima terá assim passado a assumir funções mais reservadas no gabinete do Presidente, mas na prática Cavaco Silva mantém a confiança em Fernando Lima, que o acompanha como assessor há mais de 20 anos.

O tvi24.pt tentou confirmar esta informação junto da Presidência da República, mas apenas obteve uma resposta de quem atendeu o telefone no gabinete de imprensa, em Belém: «não tenho conhecimento dessa situação, nem está presente nenhum consultor que possa falar».

Seja como for, o «Sol» refere que o facto de Fernando Lima se manter no círculo mais restrito do Chefe de Estado, só pode significar que Cavaco Silva mantém na agenda a suspeita de alegadas vigilâncias e escutas sobre Belém. Sendo que a questão poderá vir a público em breve.

Ninguém sabe se o Presidente da República vai falar sobre o «caso das escutas» já para a semana, depois das legislativas, ou em Outubro, após as autárquicas. Certo é que Cavaco Silva vai aparecer sábado à noite, nas televisões, para fazer o habitual apelo ao voto e que a comunicação ao País será lida em directo.
Continue a ler esta notícia

Relacionados