«Substituição do secretário de Estado não tem história» - TVI

«Substituição do secretário de Estado não tem história»

Passos levou apenas Relvas e Teresa Morais ao debate

Passos Coelho garante que Henrique Gomes deixou cargo por «razões de ordem familiar e pessoal»

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que a substituição do secretário de Estado da Energia «não tem história», reiterando que Henrique Gomes saiu do Governo por «razões de ordem familiar e pessoal».

De acordo com a Lusa, em declarações aos jornalistas, com o ministro da Economia ao seu lado, à chegada a um jantar promovido pela consultora KPMG, em Lisboa, o primeiro-ministro considerou que «está na altura de acabar com certos folhetins e com certos romances» sobre a demissão de Henrique Gomes, que na terça-feira foi substituído por Artur Trindade.

«A substituição do senhor secretário de Estado não tem história. Trata-se de uma comunicação que ele próprio fez desejando abandonar o Governo nesta altura por razões de ordem familiar e de ordem pessoal que nós respeitamos e que eu conheço, em particular, há bastante tempo, na medida em que tive até uma intervenção direta e pessoal na escolha que na altura foi feita pelo senhor ministro da Economia quando o convidou para vir para o Governo», afirmou.

O primeiro-ministro reforçou que «o secretário de Estado não saiu do Governo em razão do trabalho que tinha de realizar».

Segundo Passos Coelho, «a política do Governo mantém-se nesta área e o novo secretário de Estado que foi escolhido pelo senhor ministro da Economia para prosseguir este trabalho só pode dar boas garantias de que esse trabalho vai ser bem realizado».

O primeiro-ministro argumentou que, como Artur Trindade «veio da área reguladora» da energia, «não pode haver maiores garantias de isenção na condução desse processo».
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