O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que a substituição do secretário de Estado da Energia «não tem história», reiterando que Henrique Gomes saiu do Governo por «razões de ordem familiar e pessoal».
De acordo com a Lusa, em declarações aos jornalistas, com o ministro da Economia ao seu lado, à chegada a um jantar promovido pela consultora KPMG, em Lisboa, o primeiro-ministro considerou que «está na altura de acabar com certos folhetins e com certos romances» sobre a demissão de Henrique Gomes, que na terça-feira foi substituído por Artur Trindade.
«A substituição do senhor secretário de Estado não tem história. Trata-se de uma comunicação que ele próprio fez desejando abandonar o Governo nesta altura por razões de ordem familiar e de ordem pessoal que nós respeitamos e que eu conheço, em particular, há bastante tempo, na medida em que tive até uma intervenção direta e pessoal na escolha que na altura foi feita pelo senhor ministro da Economia quando o convidou para vir para o Governo», afirmou.
O primeiro-ministro reforçou que «o secretário de Estado não saiu do Governo em razão do trabalho que tinha de realizar».
Segundo Passos Coelho, «a política do Governo mantém-se nesta área e o novo secretário de Estado que foi escolhido pelo senhor ministro da Economia para prosseguir este trabalho só pode dar boas garantias de que esse trabalho vai ser bem realizado».
O primeiro-ministro argumentou que, como Artur Trindade «veio da área reguladora» da energia, «não pode haver maiores garantias de isenção na condução desse processo».
«Substituição do secretário de Estado não tem história»
- tvi24
- 14 mar 2012, 21:49
Passos Coelho garante que Henrique Gomes deixou cargo por «razões de ordem familiar e pessoal»
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