CDU: Conselho de Ministros extraordinário é «agenda da troika» - TVI

CDU: Conselho de Ministros extraordinário é «agenda da troika»

João Ferreira [LUSA]

«Independentemente daquilo que CNE possa dizer a respeito destas iniciativas elas são parte da agenda da troika», disse João Ferreira

Relacionados
O cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu afirmou que o Conselho de Ministros Extraordinário previsto para sábado e a conferência do Banco Central Europeu (BCE), que tem início no dia das eleições, são «agenda da troika».

CNE diz que Conselho de Ministros não viola campanha eleitoral

«Independentemente daquilo que Comissão Nacional de Eleições (CNE) possa dizer a respeito destas iniciativas elas são parte de uma agenda, é a agenda da troika», disse João Ferreira, numa ação de campanha que juntou mariscadores, viveiristas e pescadores em Olhão, junto à Ria Formosa, já com a presença do secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa.

A CNE anunciou hoje que entendeu não haver «violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade» do Governo com a realização de uma reunião no dia previsto para o fim do programa de assistência económico-financeira.

No caso da conferência promovida pelo Banco Central Europeu (BCE), que se inicia em Sintra no dia 25 de maio, a CNE decidiu, por maioria, «não dever intervir», considerando que não está em causa matéria eleitoral.

Em ambos os casos, a CDU tinha apresentado protestos, tal como o Bloco de Esquerda.

«Virão aí com operações até de afronta aos portugueses, como uma reunião que resolveram fazer no dia das eleições, o dia em que estarão em julgamento as consequências das políticas da troika, trazendo para cá esses membros para fazerem cá uma reunião», afirmara João Ferreira.

O deputado europeu comunista falou igualmente do Conselho de Ministros, prevendo mais «promessas sorridentes».

«Preparam também anúncios de quem não vê a vida para lá da parede do Conselho de Ministros, de quem não vê a vida nas filas dos centros de emprego, nas filas de espera à porta das urgências dos hospitais, nas filas das sopas dos pobres que se multiplicam. Virão aí com todas essas operações de propaganda que ofendem a soberania e a dignidade do nosso país», disse.
Continue a ler esta notícia

Relacionados