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Eleições: Paulo Portas foi o primeiro a votar

Cabeças de lista às europeias e líderes apelam ao voto dos portugueses, contra a abstenção

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Paulo Portas, o líder do CDS-PP, foi o primeiro a votar e apelou aos eleitores para que «compreendam a importância» das europeias, nomeadamente pela «situação do país», disse depois de votar na Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa. O eleitor 8078, que exerceu o seu direito de voto pouco passava das 09:30, disse ter optado por votar cedo para «dar o exemplo».

Durão Barroso foi o segundo a colocar o seu voto nas urnas. O presidente da Comissão Europeia desejou umas eleições mais participadas e a inversão da crescente tendência de abstenção. «Acho que este dia de sol convida ao exercício de democracia. A eleição do Parlamento Europeu é algo de único», afirmou à saída da Escola Secundária Marquês de Pombal, na freguesia de Santa Maria de Belém.

Tal como o irmão, Miguel Portas também votou de manhã. O cabeça-de-lista do BE apelou aos portugueses para que «usem o seu voto em vez de deixarem que sejam outros a decidir». Depois de votar na Escola Secundária Josefa de Óbidos, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, Miguel Portas, afirmou estar «confiante».

Também Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda considerou «muitíssimo importantes» as eleições face às «escolhas» que se colocam a Portugal e à Europa.

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, também já votou, na freguesia de Santa Iria de Azóia, Loures, e defendeu que o exercício do direito de voto «é um valor intrínseco» à democracia e afirmou esperar que o dia de eleição decorra com «serenidade democrática». Sublinhou ainda que procurou «fazer tudo para combater a abstenção».

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, usou a manhã para ir votar. A presidente «laranja» disse esperar que os eleitores votem nas europeias «pelo dever cívico que todos têm de votar» e participar «na solução dos problemas» que os afligem. Ferreira Leite votou na 3ª secção de voto da Escola Secundária do Restelo, em Lisboa, onde chegou sozinha às 11:45 horas.

Já o cabeça-de-lista do PS, Vital Moreira, disse esperar e desejar que produza efeito o apelo do presidente da República. «Em alguns países o voto é obrigatório, e aí a participação eleitoral é necessariamente mais elevada. Nos países onde o voto não é obrigatório, que são a maior parte deles, como o nosso, depende de factores, inclusivamente do tempo», explicou aos jornalistas.

Ao final da manhã, o primeiro-ministro, José Sócrates, insistiu no apelo para que os portugueses votem, mas lamentou que os afazeres políticos o impeçam de ir ao cinema. Sócrates acabou por votar no mesmo local onde cerca de 40 minutos antes o líder do BE, Francisco Louçã, também tinha exercido o seu direito cívico.

«Tenho esperança de que as pessoas votem e se interessem pelas eleições europeias, porque este é um momento muito importante para a construção europeia. Porventura nunca como agora Portugal precisou tanto da Europa», declarou aos jornalistas.

Já Nuno Melo, cabeça-de-lista do CDS/PP às europeias votou na vila de Joane, concelho de Famalicão, quando faltavam poucos minutos para as 12:00. Disse estar «tranquilo» e revelou que vai aproveitar para «almoçar e passar parte do dia com a família».

Na hora do voto Paulo Rangel, cabeça-de-lista do PSD apelou a todos para que «façam um grande esforço», já que «as eleições europeias são muito importantes». Rangel votou na Escola Secundária Almeida Garrett, em Gaia.

Já Ilda Figueiredo, cabeça-de-lista da CDU às europeias afirmou que vai aguardar «com toda a confiança» pelo resultado final. na sua opinião «a campanha correu bem. É com toda a confiança e com toda a calma que espero o resultado», afirmou à porta da sede do clube Águias Sport de Gaia, momentos depois de votar.

Actualizado às 16h16
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