Rangel: Portugal vai entrar em fase de «responsabilidade orçamental» - TVI

Rangel: Portugal vai entrar em fase de «responsabilidade orçamental»

Paulo Rangel (Lusa)

Cabeça de lista da candidatura Aliança Portugal ao Parlamento Europeu dedicou manhã aos institutos superiores de Santarém e Tomar

O cabeça de lista da candidatura Aliança Portugal ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, disse esta segunda-feira, em Santarém, que findo o período de «emergência» e «austeridade», Portugal entra numa fase de «responsabilidade orçamental».

Paulo Rangel, que dedicou a manhã aos institutos superiores politécnicos de Tomar e de Santarém, afirmou que a candidatura PSD/CDS-PP ao Parlamento Europeu definiu como principal preocupação o crescimento, sublinhando que, findo o programa de assistência, em maio, haverá uma «mudança de paradigma».

«É preciso falar de responsabilidade orçamental e essa representa já uma mudança de paradigma», afirmou, referindo que Portugal se prepara para sair de «um programa em que a austeridade era necessária para um programa em que é preciso conjugar o crescimento e a criação de emprego com a responsabilidade orçamental», afirmou.

Acompanhado por Carlos Coelho, que já presidiu à distrital de Santarém do PSD, e pelos deputados sociais-democratas eleitos pelo distrito, Paulo Rangel visitou a Charola do Convento de Cristo, em Tomar, tendo-se reunido com as direções dos institutos politécnicos de Tomar e de Santarém.

«Temos uma preocupação fundamental, e por isso a visita aos politécnicos, que é garantir que a formação que é feita em Portugal é feita de acordo com as necessidades da região envolvente», afirmou.

«E se há instituições que têm um trabalho e uma experiência muito grande de interação com o meio económico, cultural e a sociedade civil são os politécnicos, que têm feito um esforço brutal para adequar a sua oferta às efetivas necessidades do mercado de trabalho, de cada região e até do país», acrescentou.

Em concreto, Paulo Rangel referiu a «vocação agrícola» do Politécnico de Santarém e a de «conservação e restauro» do Politécnico de Tomar, que considerou «verdadeiros clusters de formação ligada à ciência aplicada».
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