"Não, não, não. Valha-me Deus. Nem pensar, não vou fazer nenhum comentário. Nem sabia disso"
De férias na Manta Rota, o primeiro-ministro espera poder ficar cerca de dez dias, embora a família desfrute do descanso por mais tempo. "Será o tempo suficiente para poder descansar".
Confessou que não consegue deixar a política de lado em absoluto. "Tanto quanto possível. Nunca se pode abstrair totalmente".
E prova disso é que, tal como no ano passado a queda do BES atrapalhou o seu descanso, este ano, precisamente esta quinta-feira, foi interposta nova providência cautelar para impedir a venda do Novo Banco. E o chefe de Governo acabou por recordar hoje, na Manta Rota o momento "difícil" do ano passado que acompanhou com "muita apreensão".
Apesar de tudo, "basta o facto de não ter os compromissos diários de poder acordar um bocadinho mais tarde, poder deitar um bocadinho mais tarde, poder ler, poder tomar banho, estar com amigos, conversar, estar com a família mais próxima. Isso são férias", afirmou.
"Nós andamos sempre o ano inteiro a fazer planos para o dia em que podemos vir reencontrar o mar, e os amigos, portanto sim, fazemos contagem decrescente, como julgo que a maior parte das pessoas que tem duas semanas de férias estão à espera que esse dia chegue"