PSD “tendencialmente” vota contra o OE2019 - TVI

PSD “tendencialmente” vota contra o OE2019

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  • 5 jul 2018, 13:42
Fernando Negrão

Fernando Negrão diz que, apesar de ainda não se saber nada sobre o orçamento, o último da legislatura, os sociais-democratas afirmam que ele “é feito numa lógica de acordo com o BE e o PCP, que defendem políticas que são opostas” às que defendem

O PSD ainda não conhece o próximo Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), mas “tendencialmente” o “voto poderá ser contra”, admitiu o líder da bancada social-democrata, Fernando Negrão.

“Tendencialmente, o voto do PSD poderá ser contra o orçamento”, afirmou Fernando Negrão, após a reunião desta quinta-feira do grupo parlamentar, na Assembleia da República, em Lisboa, em que o assunto foi abordado.

Negrão disse não ter sido taxativo no “não” ao OE2019 na reunião com os deputados, até porque não se conhece ainda o documento, que vai ser negociado pelo Governo com os seus parceiros à esquerda, PEV, Bloco de Esquerda e PCP, apresentado dentro de quatro meses e votado dentro de cinco meses.

“Não, não. Eu não vim garantir. Eu vim dizer aos senhores deputados que todos os sinais que têm sido dados são no sentido de que a votação [do PSD] poderá ser contra o Orçamento do Estado”, explicou.

Mas, apesar de ainda não se saber nada sobre o orçamento, o último da legislatura, os sociais-democratas afirmam que ele “é feito numa lógica de acordo com o BE e o PCP, que defendem políticas que são opostas” às que defendem, acrescentou.

Sobre o acordo de concertação social, que será discutido no parlamento na sexta-feira, e a anunciada intenção do PS de fazer alterações, Fernando Negrão prometeu que o seu partido estará atento, em setembro, quando o assunto voltar a ser discutido.

O deputado social-democrata lembrou que existe, na Concertação Social, "um acordo tripartido entre o Governo e parceiros sociais" e que alguns deles já disseram que "se houver alterações, saem do acordo"

Se as propostas desvirtuarem o acordado, "deixa de haver acordo" e é preciso "chamar a atenção dos partidos" que as apresentarem, concluiu.

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