Numa nota enviada à agência Lusa, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que, "face aos incompreensíveis atentados registados em Paris na noite de 13 de novembro, urge uma palavra veemente de repúdio contra a violência perpetrada por mãos criminosas".
"O terrorismo selvagem contra vidas inocentes não tem explicação, não tem desculpa, não merece comiseração. Nesta hora difícil, em que ainda não se conhece em toda a extensão a gravidade deste ataque, deixo uma palavra de solidariedade ao povo francês e a todos os portugueses que vivem em França", acrescenta o antigo presidente do PSD.
Na mesma nota, intitulada "Terrorismo em França: Solidariedade e Repúdio", o professor universitário de direito e conselheiro de Estado considera: "A violência pela violência, o terror pelo terror, não são aceitáveis. Não nos poderemos deixar condicionar pela ameaça. Os valores da tolerância, da democracia e do humanismo serão sempre mais fortes".
Também o candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa manifestou a sua consternação pelos ataques registados na sexta-feira à noite em Paris, que classificou como "mais um atentado à liberdade e aos valores universais".
"O terrorismo atingiu Paris esta noite. Enquanto aguardamos mais informações sobre o sucedido, não posso deixar de manifestar a minha consternação e de transmitir desde já toda a solidariedade e pesar à França e aos nossos concidadãos europeus face a mais um atentado à liberdade e aos valores universais que todos partilhamos", referiu António Sampaio da Nóvoa, em comunicado, que termina com a 'hashtag' "LibertéEgalitéFraternité" (Liberdade, Igualdade, Fraternidade, o lema da Revolução Francesa).
Vários ataques registados na sexta-feira à noite, em Paris, provocaram a morte a pelo menos 40 pessoas e pelo menos 50 pessoas ficaram feridos em estado grave, segundo fontes policiais.
O Presidente francês, François Hollande, já anunciou o estado de emergência e o encerramento das fronteiras de França na sequência do que classificou de "ataques terroristas sem precedentes" no país.