Autárquicas: CDS remete para o verão posição sobre eventual adiamento das eleições - TVI

Autárquicas: CDS remete para o verão posição sobre eventual adiamento das eleições

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  • 15 fev 2021, 15:58
Francisco Rodrigues dos Santos

"Vamos aguardar pela evolução da situação da pandemia e do plano de vacinação", disse Francisco Rodrigues dos Santos

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, remeteu hoje para o verão, com "dados mais consistentes sobre a situação da pandemia e a evolução do plano de vacinação", uma posição sobre um eventual adiamento das eleições autárquicas.

Vamos aguardar pela evolução da situação da pandemia e do plano de vacinação e para o início do verão estaremos todos em condições de tomar, com a devida antecipação uma decisão mais ponderada e razoável sobre o adiamento das eleições autárquicas".

O líder do CDS, que falava aos jornalistas no final de uma visita aos bombeiros voluntários de Ponte de Lima, acompanhado pelo presidente da Câmara, Victor Mendes, e vários elementos do executivo municipal de maioria CDS-PP, disse estar "sensível com as preocupações da realização das eleições autárquicas no calendário normal", mas considerou ser "precoce" uma decisão final sobre o assunto.

Reservamos a decisão final e a ponderação sobre o adiamento quando tivermos dados mais consistentes sobre a situação da pandemia e a evolução do plano de vacinação. Estamos a meses das eleições autárquicas e parece-me ainda precoce que esse julgamento seja feita à data de hoje. Há um conjunto de variáveis que ainda não conseguimos apurar com exatidão e precisão", referiu.

Questionado sobre o acordo-quadro para as autárquicas, entre CDS-PP e PSD, Francisco Rodrigues dos Santos, escusou-se a adiantar mais pormenores.

Neste momento os dois partidos estão em negociações e enquanto não for oficializado um acordo público, nós manteremos reserva quanto às conversas que estamos a manter", disse.

Os presidentes do PSD, Rui Rio, e do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciaram, em 27 de janeiro, que vão assinar até meados de fevereiro um acordo-quadro para as autárquicas que exclui a possibilidade de coligações com o Chega.

No final de uma reunião de cerca de hora e meia, Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos não quiseram referir-se nem a municípios concretos nem balizaram o número de coligações pré-eleitorais que esperam alcançar, que estará dependente da vontade das estruturas locais e da aceitação das direções nacionais.

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