Combustíveis: Cavaco também está preocupado - TVI

Combustíveis: Cavaco também está preocupado

Cavaco Silva durante a sua mensagem de Ano Novo (foto Lusa)

Presidente da República diz que ministro «fez bem» em pedir investigação

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O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse, esta terça-feira, em Braga que o ministro da Economia, Manuel Pinho, «fez bem» em pedir à Autoridade da Concorrência uma investigação à formação dos preços dos combustíveis.

«Temos que aguardar por esse estudo», afirmou, frisando que, se o ministro se diz «preocupado» e «como conhece bem o sector que tutela», fez bem em pedir uma investigação.

O presidente da República disse que, assim como o ministro da Economia, também ele está preocupado: «Ontem ouvi o ministro da economia dizer que estava muito preocupado» o que significa que «desconfia de qualquer coisa». O PR falava aos jornalistas no final da visita que hoje fez à empresa de Braga, «Primavera Software», realizada no âmbito do Roteiro pela Ciência, que está a realizar em várias cidades do país.

Cavaco Silva sublinhou que, depois da iniciativa de Manuel Pinho, «há, agora, que esperar pelos resultados», considerando que os «portugueses devem saber se os preços dos combustíveis correspondem ao efeito do aumento dos preços do crude em dólares, que é compensado pela subida da cotação do euro».

O Ministro da Economia considerou, segunda-feira, «muito preocupante» o aumento dos preços dos combustíveis e garantiu aguardar o estudo pedido à Autoridade da Concorrência para ter a certeza que «não existem factores anormais» a empolá-los.

Relatório entregue à Assembleia

O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse esta terça-feira que deve haver clareza e consenso quanto aos aumentos dos preços dos combustíveis, pelo que enviará à Assembleia da República o relatório da Autoridade da Concorrência.

«É um problema que afecta as famílias e as empresas e creio que reflecte em mais de 90 por cento o aumento do preço do petróleo. Pedi à Autoridade da Concorrência um relatório para identificar os factores que levam ao aumento dos preços e prefiro não adiantar julgamentos antes de me ser entregue, o que deverá ocorrer na primeira semana de Junho. É preciso clareza e consenso nesta questão, pelo que enviarei o relatório à Assembleia da República, mal o receba», disse.
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