GQNSE recomenda reiki eleitoral e olha com estranheza para os festejos excessivos do PSD e outros partidos - TVI

GQNSE recomenda reiki eleitoral e olha com estranheza para os festejos excessivos do PSD e outros partidos

  • 8 out 2019, 23:48

A abstenção continua a subir em Portugal e é sempre alvo de reflexão por parte dos intervenientes políticos após cada ato eleitoral. Gente Que Não Sabe Estar recomenda a prática do "reiki eleitoral" para ajudar nessa reflexão.

As votações mudaram e as enormes filas chegaram a desesperar e fazer desistir muitos dos eleitores. Assunção Cristas, por exemplo, disse ter esperado 50 minutos para votar... ela que era das poucas pessoas que tinha mesmo vontade de votar nela própria.

Após a contagem dos votos e conhecidos os resultados, o PSD desdobrou-se em festejos por ter ficado em segundo lugar, congratulando-se por ser a maior força... das que não têm assim tanta força. Os dirigentes partidários pareceram ficar satisfeitos por terem reforçado o segundo lugar, ao perder deputados, e ficarem cada vez mais distantes do primeiro. Quase chegaram a um "humilhante primeiro lugar", de acordo com Ricardo Araújo Pereira, mas lá se aguentaram.

O humorista explicou, pois, que os dois dedos esticados com que o PSD costuma celebrar não é um V de vitória, antes um dois de segundo...

Além dos festejos claramente excessivos do PSD, Gente Que Não Sabe Estar reparou ainda que Carlos Guimarães Pinto celebrou a eleição de um deputado, pela Iniciativa Liberal, como se tivesse sido escolhido para a montra final do Preço Certo. Já o Livre soube da notícia de que tinha eleito um deputado quando estavam no Festival Músicas do Mundo, em Sines.

Por fim, José Rodrigues dos Santos, que, com a excitação, em vez de dar notícias, estava a atirar informação aos espetadores da RTP, de tal forma que Ricardo Araújo Pereira tentou imitar o pivô da estação pública mas não conseguiu, por não ter a mesma preparação física.

Na análise à noite eleitoral, Gente Que Não Sabe Estar concluiu que a escolha de André Ventura para o nome do partido poderá ter sido um tanto ou quanto infeliz... Pior, só se o partido se chamasse "Vai para casa, ó palhaço".

Além disso, o deputado eleito demonstrou não ser feito para contas certas... ao dizer que foi escolhido por todo o povo português e não apenas uma fração. Ricardo Araújo Pereira explicou que foi mesmo apenas uma fração que votou no Chega.

O humorista deixou no ar a questão: quão mau precisamos de estar para 66 mil cidadãos olharem para o boletim de voto e terem dito "vou votar naquele comentador de futebol que uma vez até levou um melão para o estúdio para o outro comer e foi muito divertido portanto julgo que é ele que eu quero ver no parlamento para operar a grande mudança de que o nosso país precisa".

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