PCP defende “rigoroso apuramento de responsabilidades” sobre kits de proteção - TVI

PCP defende “rigoroso apuramento de responsabilidades” sobre kits de proteção

  • SS
  • 29 jul 2019, 13:19
Materiais do kit de segurança da Proteção Civil contra incêndios

Comunistas frisam que “as várias questões que estão associadas aos "kits" distribuídos em aldeias do país exigem o rigoroso apuramento de responsabilidades”.

O PCP defendeu esta segunda-feira “o rigoroso apuramento de responsabilidades” sobre os ‘kits’ de proteção de emergência do programa “Aldeias Seguras”, acrescentando que “não faz sentido” que as golas antifumo distribuídas sejam inflamáveis.

Em comunicado, os comunistas frisam que “as várias questões que estão associadas aos "kits" distribuídos em aldeias do país exigem o rigoroso apuramento de responsabilidades”.

Seja quanto aos procedimentos que envolveram a sua aquisição e em que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aparecerá mais como instrumento da agilização administrativa do que como decisora pela adjudicação, seja quanto à natureza de um material que, mesmo reconhecendo que não se destina a combate mas sim a auto-protecção, não faz sentido que seja feito de material inflamável”, lê-se ainda na breve nota enviada à comunicação social.

Entretanto, o técnico Francisco Ferreira, adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, demitiu-se esta segunda-feira, após ter sido noticiado o seu envolvimento na escolha das empresas para a produção dos ‘kits’ de emergência, tendo o pedido sido aceite pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.

O Jornal de Notícias, que já tinha noticiado sexta-feira o facto de as 70 mil golas antifumo, com um custo de 125 mil euros, serem de material inflamável e não terem tratamento anticarbonização, adiantou que Francisco Ferreira, também presidente da concelhia do PS/Arouca, foi quem recomendou as empresas para a compra das golas, 15 mil ‘kits’ de emergência com materiais combustíveis e panfletos entregues às 1.909 povoações abrangidas pelo programa.

No sábado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, mandou abrir um inquérito urgente sobre contratação de material de sensibilização para incêndios.

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