O «desespero» de Valentim Loureiro - TVI

O «desespero» de Valentim Loureiro

Valentim Loureiro, um dos arguidos do caso «Apito Dourado»

Candidato do PSD em Gondomar sente que a vitória é possível. E tem Paulo Rangel ao seu lado

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A campanha em Gondomar já teve bilhetes para Tony Carreira, acusações de «asfixia democrática» e um presidente que não tem tempo. Por isso, é um dos concelhos que vai captar mais atenções no próximo domingo.

A grande questão é se Valentim Loureiro vai conseguir ou não o seu último mandato como presidente. Contra ele, pelo PSD, está Rui Quelhas, que assegura ter visto uma «campanha em crescendo».

«Primeiro apostámos muito nas questões programáticas, em transmitir à população que temos um programa alternativo no sentido do desenvolvimento sustentável do concelho. Nestas últimas semanas temos feito um contacto directo com a população, porta-a-porta, no sentido de dar uma notoriedade que eu não tinha de início», confessou ao tvi24.pt, durante uma arruada no centro de Gondomar.

Para esta «onda crescente» tem contribuído o «descontentamento» dos gondomarenses «em relação ao poder instituído». «Acham que os primeiros anos [com Valentim a presidente] foram bons, mas os últimos foram maus, não só porque não houve obra, mas também porque Gondomar teve associado a vários processos que não dignificaram o nome do concelho», afirmou Quelhas.

Assim, o PSD tenta ser uma «alternativa» e a «prova» foi dada pelo próprio Major: «Ontem vi alguém, pela primeira vez em política, a pedir não só para votarem neles, mas também para não votarem em nós. Isto significa um certo desespero.»

Para Rui Quelhas, vitória «é ganhar a Câmara, nada menos do que isso». «Se Valentim ganhar, obviamente que é uma derrota», concluiu.

A seu lado, o candidato social-democrata teve Paulo Rangel. «Acredito muito na candidatura de Rui Quelhas. Conheço-o há muito tempo, sei que conhece muito bem o concelho e que é um grande executivo. Creio que é o candidato ideal para pôr novos desafios a Gondomar, que precisa muito de uma renovação», afirmou ao tvi24.pt.

«Se Valentim pode perder? Eu acredito que sim, tenho confiança que houve um tempo em que ele representou um avanço para Gondomar, mas que esse tempo está esgotado e que as pessoas já sentiram isso», acrescentou.
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