Madeira: linha de crédito para ajudar empresas ascende a 12 milhões de euros - TVI

Madeira: linha de crédito para ajudar empresas ascende a 12 milhões de euros

O que resta do hotel Choupana Hills

Em causa estão empresas das áreas da restauração, da hotelaria e do comércio. Segundo a estrutura regional do PS, 70% destes apoios referem-se a crédito sem juros

A linha de crédito anunciada pelo Governo para ajudar empresas afetadas pelos incêndios na Madeira ascende a 12 milhões de euros, disse o presidente do PS/Madeira esta quarta-feira, após um encontro com o secretário de Estado do Desenvolvimento.

Posso anunciar que já está montada uma linha de crédito de 12 milhões de euros, que está totalmente dirigida para a economia regional, sobretudo aquela que foi sujeita aos incêndios", afirmou Carlos Pereira, no final da reunião com o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson Souza.

Em causa estão empresas das áreas da restauração, da hotelaria e do comércio.

Segundo a estrutura regional do PS, 70% destes apoios referem-se a crédito sem juros.

A 14 de agosto, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, tinha já anunciado que as linhas de crédito para apoiar o turismo na Madeira na sequência dos fogos iriam ultrapassar os 10 milhões de euros.

Na altura, o governante referiu que estas linhas permitem “prazos de financiamento muito alargados”, com “um período de carência em que não se tem que pagar nada durante três anos”, havendo “juros muito mais baixos do que o normal porque 75% é coberto pelo Turismo de Portugal”.

Carlos Pereira referiu ainda que abordou na reunião questões relativas à habitação, à consolidação das escarpas e taludes e à candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia, matérias que, disse, serão discutidas na sexta-feira entre os governos regional e da República, no Funchal.

Os incêndios que fustigaram a ilha da Madeira na segunda semana deste mês provocaram três mortos, um ferido grave e centenas de deslocados e desalojados, sobretudo no concelho do Funchal, onde a autarquia avalia os prejuízos em 61 milhões de euros, com cerca de 300 edifícios destruídos ou afetados.

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