Covid-19: Iniciativa Liberal pergunta “onde está o milagre português” - TVI

Covid-19: Iniciativa Liberal pergunta “onde está o milagre português”

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  • 8 jun 2020, 17:15
Carla Castro

Partido falou no fim da reunião entre responsáveis políticos, especialistas e parceiros sociais, que decorreu no Infarmed

A Iniciativa Liberal questionou esta segunda-feira “onde está o milagre português” em relação à pandemia, recomendando ao Governo e às autoridades “maior competência, profundidade e conhecimento de todos estes temas”.

No final da oitava reunião no Infarmed, em Lisboa, que junta especialistas, políticos e parceiros sociais para analisar a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, foi Carla Castro, da comissão executiva, que falou pela Iniciativa Liberal.

Nós precisamos efetivamente de desconfinar, mas não podemos relaxar. Há uma pergunta, desde já, que nos assola, na reunião de hoje, que é onde está o milagre português”, questionou.

Nestas reuniões, de acordo com a dirigente liberal, “são partilhados dados de outros países europeus, com algumas comparações”, percebendo-se que Portugal é “o terceiro país mais confinado” e é ultrapassado apenas por um país em novos casos.

Um tema que nos traz preocupação é alguma opacidade nos critérios e alguma falta de coerência que o Governo está a demonstrar e as autoridades em geral”, criticou.

Assim, Carla Castro recomendou ao Governo e às autoridades “maior competência, profundidade e conhecimento de todos estes temas”.

E a todos nós, a todos os cidadãos, de uma forma muito inequívoca, que nós precisamos de desconfinar, de retomar, mas não podemos abdicar em nenhuma altura do nosso papel individual de responsabilidade”, apelou.

Na perspetiva da Iniciativa Liberal, “é importante prestar informação aos cidadãos”, que são “inteligentes, informados e capazes de processar informação”.

Continuamos a sentir que isso não tem ocorrido”, lamentou.

Assim, para Carla Castro é preciso “ter da parte do Governo e das autoridades mais competência e conhecimento na gestão deste tema, quer na identificação dos novos casos como perceber as causas”.

Há muito desconhecimento e nós temos uma perplexidade: como é que se podem colocar soluções para problemas dos quais não conhecemos as causas”, condenou.

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