Sargentos queixam-se a Costa que ministro da Defesa nada fez - TVI

Sargentos queixam-se a Costa que ministro da Defesa nada fez

  • 12 jul 2017, 20:15
Sargentos - manifestação

Associação representativa dos militares esteve na residência oficial do primeiro-ministro. Exigem resolução de problemas de carreira

A direção da Associação Nacional de Sargentos (ANS) apelou esta quarta-feira ao primeiro-ministro para que resolva alguns dos problemas das suas carreiras profissionais, acusando o ministro da Defesa de nada fazer ao fim de 19 meses de governação.

Ao fim de 19 meses, em que já se verificam melhorias nas condições de vida dos portugueses, nesta matéria do Estatuto dos Militares, e de tudo o que nos diz respeito em termos estatutários, não vimos até agora qualquer ação da parte do ministro" da Defesa, criticou Mário Ramos, presidente da direção da ANS.

O militar falava aos jornalistas após reunir-se, na residência oficial do primeiro-ministro, S. Bento, Lisboa, com o assessor militar do gabinete do primeiro-ministro, vice-almirante Monteiro Montenegro, a quem entregou um documento dirigido a António Costa.

Antes da reunião, cerca de duas dezenas de sargentos à civil, no ativo e na reserva, concentraram-se numa rua adjacente à da residência oficial do chefe do Governo, visando alertar que "é esta a hora" de o atual executivo "marcar a diferença" relativamente ao executivo anterior.

Os sargentos reivindicam alterações estatutárias que permitam uma progressão mais rápida na carreira, a revisão do regulamento de avaliação, o reconhecimento, com o grau de licenciatura, da formação do curso de sargentos e melhores condições de assistência na doença.

São de fácil resolução" os principais problemas que afetam a carreira dos sargentos, segundo Mário Ramos, que espera também a eliminação do posto de subsargento ou furriel como posto de ingresso no Quadro Permanente.

Segundo o sargento-ajudante Mário Ramos, "os quatro chefes militares concordam com algumas das propostas" da ANS e "foram unânimes" em considerar que a alteração dos postos" foi um erro do anterior" Estatuto dos Militares das Forças Armadas.

Ora, se foi um erro, se não tem custo, é uma questão de acelerar as coisas e administrativamente resolvê-las", afirmou, acrescentando que estas questões já foram apresentadas ao ministro da tutela, Azeredo Lopes, e que "não houve resposta".

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