Deputados recusam vacina contra a gripe A - TVI

Deputados recusam vacina contra a gripe A

Parlamentares defendem que não faz sentido serem vacinados antes das grávidas e doentes

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Alguns deputados recusam levar a vacina contra a gripe A por defenderem que não faz sentido serem vacinados antes dos grupos de risco, como grávidas e doentes. Alguns enfermeiros da linha de Saúde 24 também já vieram a público dizer que não querem ser vacinados contra o vírus H1N1.

Gripe A: enfermeiros da Linha de Saúde 24 recusam a vacina

Os titulares de órgãos de soberania fazem parte do grupo prioritário na campanha de vacinação contra a gripe A, mas há deputados que vão recusar a vacina.

Na última quinta-feira, os parlamentares foram questionados por e-mail, pelos serviços de Assembleia da República, sobre o interesse em receber a vacina contra o vírus. Na edição deste Domingo do Diário de Notícias, alguns deputados manifestaram-se contra a decisão de estarem incluídos num dos grupos prioritários.

Miguel Macedo, do PSD, concorda que o Primeiro-Ministro e o Presidente da República sejam vacinados, mas não concorda com a prioridade dos ministros. O social-democrata Agostinho Branquinho ainda não decidiu se vai ser vacinado, mas considera que uma grávida devia ser vacinada primeiro que um deputado. «Acho que um doente com insuficiência cardíaca ou uma grávida depois do primeiro trimestre é mais prioritária do que os deputados», disse ao DN.

Nuno Magalhães do CDS-PP e Clara Carneiro do PSD também dizem não. «Não tenho nenhuma doença que o justifique», declarou a deputada.

Já o bloquista João Semedo, médico de profissão, tenciona ser vacinado e «não acompanha a inquietação que há relativamente à vacina». O deputado não considera que seja um «privilégio indevido» receber a vacina contra o H1N1.
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