Verdes exigem verbas no Orçamento para cuidar da floresta - TVI

Verdes exigem verbas no Orçamento para cuidar da floresta

  • 18 out 2017, 00:49
Incêndio no pinhal de Leiria

Partido Ecologista exige que a floresta seja uma prioridade política. Discordam do Presidente da República que condiciona a intervenção governamental, a um "se houver margens orçamentais"

O Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) exigiu margem orçamental para que a floresta seja uma prioridade e criticou PSD, CDS e PS e os seus sucessivos Governos por nunca terem dado a devida atenção à floresta.

A insistência do PEV para tornar a floresta portuguesa mais resiliente, só não obteve resposta mais cedo porque os sucessivos Governos, da responsabilidade do PSD, do CDS e do PS, não tomaram esta matéria como prioridade, sendo que o último tomou medidas, de todos conhecidas, para fragilizar ainda mais a floresta”, referem 'Os Verdes', em comunicado, divulgado no final da noite de terça-feira.

Reagindo à comunicação ao país do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência dos incêndios que afetaram o país nos últimos dias e que provocaram, pelo menos, 41 mortos, 'Os Verdes' pedem mais dinheiro para a floresta.

Não podemos aceitar que os meios necessários para o efeito fiquem dependentes da condição que o próprio Presidente da República assumiu aceitar: ‘se houver margens orçamentais’. Não se trata de saber se há margem orçamental – a questão está mesmo em criar a margem orçamental necessária para dar prioridade à floresta”, referem "Os Verdes".

O PEV diz que nesta legislatura, e face à nova composição parlamentar, “exigiu do Governo, logo no início da legislatura, decisões sobre mudanças estruturais na floresta portuguesa”.

O país, segundo o PEV, “precisa de uma convergência de esforços urgente e visíveis para que as tragédias ocorridas não se voltem a repetir, com a consciência de que o fenómeno das alterações climáticas está a afetar o mundo e também o nosso país”.

Por isso, 'Os Verdes' acompanharão todas as propostas que, de forma séria e construtiva, contribuam para resolver os problemas da floresta e distanciar-nos-emos daquelas que não passam de meros exercícios de estratégia partidária”, salienta o comunicado.

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