“Não deixa de ser politicamente relevante que com esta queda para 12,4%, pela primeira vez, a taxa [de desemprego] está abaixo da deixada pelo PS que era de 12,7%”, afirmou o deputado do CDS-PP.
Em declarações à Lusa, Nuno Magalhães considerou “os números manifestamente animadores por se tratar da maior revisão em baixa de sempre feita pelo INE – de uma estimativa de 13,2% para 12,4%”, o que “vem dar razão ao Governo em só usar números definitivos e não provisórios, como outros fizeram num passado recente”.
“Depois viemos a saber que desde o início de 2013, os empresários, os trabalhadores conseguiram criar cerca de 200.000 empregos, o que quer dizer que havendo confiança há investimento e criação de emprego”, declarou.
O líder parlamentar centrista CDS-PP destacou ainda o facto de haver “menos 105.000 desempregados, dos quais 22.000 jovens, que é um dos maiores problemas do desemprego no nosso país”.
A taxa de desemprego manteve-se inalterada em junho face a maio, nos 12,4%, segundo a estimativa mensal hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Apesar da bancarrota, da ‘troika’, do memorando e da recessão, em quatro anos os portugueses deram a volta e o desemprego é inferior aquele que os socialistas nos deixaram”, sublinhou, considerando que ainda assim a taxa de desemprego “continua a ser alta e daí constituir a primeira, segunda e terceira prioridade do próximo Governo e desta maioria”.
Segundo o instituto estatístico, a estimativa provisória da população desempregada para junho de 2015 foi de 636,4 mil pessoas, enquanto a estimativa provisória da população empregada foi de 4.492,7 mil pessoas, mantendo-se ambas “praticamente inalteradas” em relação ao mês anterior.