PSD acredita que défice será de cinco por cento no final do ano - TVI

PSD acredita que défice será de cinco por cento no final do ano

Passos Coelho (Lusa)

Reação dos social-democratas aos números das contas públicas divulgados pelo INE e que situam o défice em 6,8%, aquém do negociado com a troika

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O PSD acredita que a meta de cinco por cento do défice ainda pode ser cumprida, apesar de o INE ter revelado, nesta sexta-feira, que atingiu no primeiro semestre 6,8 por cento, escusando-se a falar em mais austeridade.

«É evidente que é um valor que nos preocupa e que deve concentrar o Governo naquilo que é o objetivo orçamental de 5 pontos percentuais até ao final do ano. Estamos convencidos que essa meta será possível de alcançar, face às medidas que, entretanto, por antecipação, já foram tomadas», defendeu Paulo Batista Santos aos jornalistas no Parlamento.

O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8 por cento do Produto Interno Bruto, em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas), correspondente a -5.597 milhões de euros, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

«Não estamos com uma derrapagem, estamos com uma melhoria em termos homólogos. O défice face a 2011, no primeiro semestre, melhorou 1,2 por cento, o que é um avanço significativo», argumentou Paulo Batista Santos.

Questionado se serão precisas mais medidas de austeridade para cumprir o valor de cinco por cento de défice, o deputado do PSD respondeu que já foram antecipadas medidas e que «com o caminho da redução de despesa, que é isso que é importante e é isso que tem a ver com o financiamento da economia, será possível acertar um valor sem grande impacto naquilo que é a vida dos portugueses».

Paulo Batista Santos quis ainda «sublinhar outros sinais» do relatório, nomeadamente «os aumentos da poupança», que é «essencial» para «voltar aos mercados« e «recuperar a economia».

«Um país sem condições favoráveis ao financiamento é um país sem volta a dar, é um país sem recursos e sem possibilidades de crescimento e, por essa via, aumentar o emprego», afirmou.
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