Médio Oriente: proposta portuguesa bem acolhida na UE - TVI

Médio Oriente: proposta portuguesa bem acolhida na UE

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Luís Amado está reunido com os seus homólogos europeus na República Checa

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Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE acolheram favoravelmente esta sexta-feira a proposta portuguesa de condicionar as relações com Israel a um compromisso claro do novo governo israelita com a paz, disse Luís Amado à Agência Lusa.

«Houve uma convergência de posições em relação ao que era o objecto da carta, uma certa condicionalidade do reforço das relações com Israel, por parte da União Europeia, em torno do compromisso do novo governo de Israel sobre os objectivos de paz (...) e em relação à política de colonatos», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros português, contactado telefonicamente pela Lusa.

«Era esse o objectivo da minha iniciativa, vincular mais esse processo de reforço das relações da UE a algumas condições políticas, que foram acolhidas muito favoravelmente pela generalidade dos ministros que fizeram intervenções» na reunião informal a decorrer no Castelo de Hluboka, na República Checa, acrescentou.

O ministro sublinhou que a reunião é um conselho informal, o que significa que serve para debater temas e que dela não saem conclusões nem declarações.

Sobre as recentes declarações do primeiro-ministro israelita indigitado, Benjamin Netanyahu, afirmando-se como «parceiro de paz» dos palestinianos em contraste com as posições que tem assumido contra o processo de paz, Luís Amado atribuiu-as a um ajustamento da nova liderança israelita à realidade.

«Acredito que as posições que foram assumidas durante a campanha eleitoral se têm agora de ajustar à realidade dos compromissos que entretanto foram assumidos por Israel perante a comunidade internacional», disse.

«Esses compromissos devem ser respeitados, sob pena de o relacionamento de Israel com a comunidade internacional ser afectado», acrescentou.
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