CDU da Madeira admite apelar à «desobediência civil» - TVI

CDU da Madeira admite apelar à «desobediência civil»

Coligação não aceita pacote de medidas extraordinárias específico para a região

O cabeça de lista da CDU às eleições legislativas da Madeira, Edgar Silva, anunciou, este sábado, que a coligação não aceitará uma «troika 2» para a região e admitiu apelar à desobediência civil se tal suceder.

«Não aceitamos, nem aceitaremos de maneira nenhuma que o povo pague a fatura, que seja imposto, como quer o PSD e o CDS na República, e que terá, certamente, a anuência do Governo Regional, uma ¿troika 2¿ só para quem vive na Madeira», afirmou Edgar Silva, em Câmara de Lobos, «um dos concelhos do arquipélago onde a pobreza se faz sentir de forma mais gritante» e onde este sábado a CDU faz campanha eleitoral.

O candidato comunista explicou que «o Governo da República anunciou que, face ao buraco financeiro, impõe-se, prolongado no tempo, um pacote de sacrifícios destinado especificamente a quem vive na região». «Essa dívida não é nossa e, se necessário for, faremos um apelo à desobediência civil para que a população recuse pagar esse pacote de sacrifícios adicionais», garantiu o cabeça de lista da CDU.

Para Edgar Silva, «o que pretendem PSD e CDS é impor novas medidas de empobrecimento», garantindo que se vigorarem, «a CDU tudo fará para que não vão por diante». «Nós não devemos, nós não pagamos e não aceitaremos que o povo da Região Autónoma da Madeira pague a fatura por esta governação tresloucada de Alberto João Jardim», insistiu.
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