Avante!: Jerónimo desafia Marcelo a visitar a festa em vez de “dar uma mãozinha” ao PSD - TVI

Avante!: Jerónimo desafia Marcelo a visitar a festa em vez de “dar uma mãozinha” ao PSD

  • SS
  • 5 set 2020, 17:50

Na sexta-feira, o Presidente da República confessou-se “menos otimista” do que a Direção-Geral da Saúde e do que o PCP quanto à realização do evento.

O secretário-geral comunista desafiou hoje o Presidente da República a visitar a 44.ª Festa do “Avante!” e “ver para crer”, em vez de “dar uma mãozinha” ao PSD no rol de críticas ao evento devido à pandemia de covid-19.

O Presidente da República deveria fazer aquilo que [já] fez e visitar a festa - não é novidade, como é sabido -, e ver para crer, em vez de fazer juízos de valor que eu considero precipitados”, afirmou Jerónimo de Sousa, de visita a duas exposições no espaço central do certame político-cultural anual dos comunistas, no Seixal, distrito de Setúbal.

Em setembro de 2015, meses antes de ser eleito chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa passeou pelo recinto das quintas da Atalaia e do Cabo da Marinha, protagonizando inclusive uma reportagem especial em que foi seguido a par e passo pela TVI.

Talvez queira dar uma mãozinha ao seu partido, que tem encabeçado esta campanha violenta contra a Festa do ‘Avante!’. Não vou aqui abrir nenhuma guerra, mas gostaríamos de ver o Presidente a ver com os seus olhos e tirar as conclusões desta realidade que é a Festa do ‘Avante!’”, afirmou o líder comunista.

Na sexta-feira, o Presidente da República confessou-se “menos otimista” do que a Direção-Geral da Saúde e do que o PCP quanto à realização do evento, acrescentando tratar-se de um problema de “avaliação política”.

Também este sábado, o secretário-geral comunista considerou que um acordo escrito com o Governo minoritário socialista é “claramente dispensável”, ressalvando que o PCP aguarda pelo próximo Orçamento do Estado e está disponível para “dar a sua contribuição”.

Questionado sobre um possível acordo escrito entre o partido e o executivo socialista, Jerónimo de Sousa considerou essa formalização – registada em 2015 - desnecessária.

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