Gás de botija: Jerónimo quer "ir aos bolsos" das multinacionais - TVI

Gás de botija: Jerónimo quer "ir aos bolsos" das multinacionais

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  • 22 set 2017, 20:06
Jerónimo de Sousa

Secretário-geral do PCP aponta solução para aliviar as famílias dos custos, recordando uma medida aprovada esta semana no Parlamento

O secretário-geral do PCP defendeu esta sexta-feira ser necessário "ir aos bolsos das grandes petrolíferas" e "multinacionais" para aliviar as famílias dos custos do gás de botija, recordando uma medida aprovada esta semana no Parlamento.

Jerónimo de Sousa falava em mais uma "arruada" da CDU, que junta comunistas, ecologistas e independentes, no litoral alentejano, desta feita em Sines, concelho cuja atividade económica é dominada pelo complexo industrial ligado aos combustíveis, no quarto de 11 dias de campanha eleitoral oficial para as autárquicas de 01 de outubro.

Também agora continuamos a precisar de força para as nossas propostas, como no caso do preço do gás de botija, apesar da abstenção do PS. Um projeto que acaba com regabofe dos preços liberalizados das grandes petrolíferas. Tem de ser ir aos bolsos das multinacionais", afirmou.

De acordo com o líder comunista, "o preço médio de uma botija de 13 kg é de 26 euros em Portugal e na vizinha Espanha pouco passa de 14 euros".

Na quarta-feira, os projetos de lei do PCP e do PAN, que propõem preços máximos para o gás de garrafa e canalizado, foram aprovados na generalidade na Assembleia da República, com a abstenção de PSD e PS e votos contra do CDS-PP.

A proposta comunista estabelece um sistema de preços máximos para o gás de garrafa e o gás canalizado, seguindo agora para discussão na especialidade, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, tal como a do PAN.

"No plano nacional, foi a CDU que, nesta nova fase da vida politica nacional, deu uma contribuição importantíssima na reposição de rendimentos e direitos", sublinhou Jerónimo de Sousa, citando os exemplos da diminuição do IVA para restauração, o aumento extraordinário de pensões e reformas, "que o Governo não queria concretizar" ou a gratuitidade dos manuais escolares no primeiro ciclo da escolaridade obrigatória.

O secretário-geral do PCP referiu que os candidatos autárquicos da CDU "não são perfeitos, nem sobre-humanos" e "tem defeitos e virtudes", apenas "com uma diferença: querem dar a sua contribuição para melhorar as condições de vida da população".

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