Jerónimo acredita num "ano melhor” mesmo com salário mais mínimo do que PCP queria - TVI

Jerónimo acredita num "ano melhor” mesmo com salário mais mínimo do que PCP queria

  • 28 dez 2017, 14:58
Jerónimo de Sousa

Mensagem do secretário-geral do PCP considera que "Governo atrasou esse justo objetivo" de aumentar salário mínimo para 600 euros. Para o alcançar, "há que persistir nas empresas e locais de trabalho"

O secretário-geral do PCP declarou esta quinta-feira em mensagem pública aos portugueses que "é possível um ano melhor", apesar das "imposições externas" aceites pelo Governo do PS e do atraso no aumento do salário mínimo nacional.

Sim, é possível um ano melhor para os trabalhadores, o povo e o país. Contrariando as teses dos defensores e executantes das políticas dos cortes e eliminação de direitos, das inevitabilidades, registam-se avanços e reposição e defesa de direitos e rendimentos. Embora limitados e insuficientes, repuseram mais justiça social, crescimento económico e emprego", afirmou Jerónimo de Sousa.

A mensagem de Ano Novo do líder comunista será transmitida no tempo de antena do PCP, na sexta-feira.

O Orçamento do Estado [para 2018], aprovado e promulgado, expressa esse sentido, seja no plano da proteção social, das reformas e pensões, justiça social e progressão nas carreiras. Com a intervenção do PCP foi possível dar passo adiante, não indo mais longe porque o Governo, por opção, teima em não libertar o país das imposições externas, designadamente da União Europeia, do euro e da dívida", critica o secretário-geral do PCP.

Para Jerónimo de Sousa, "poder-se-ia ter ido mais longe na valorização dos salários, particularmente no salário mínimo nacional para 600 euros", mas "o Governo atrasou esse justo objetivo" e "há que persistir nas empresas e locais de trabalho", onde "os trabalhadores podem contar com o PCP".

Nas vésperas de um novo ano, em que sempre acalentamos a esperança de um ano melhor, queremos dar uma palavra de solidariedade aos portugueses, atingidos pela pobreza, baixos salários, precariedade, aos familiares das vítimas dos incêndios e a todos os que perderam suas habitações, empresas e explorações agrícolas", afirmou também o líder comunista.

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