Jerónimo promete confrontar Costa sobre reformas após 40 anos de descontos - TVI

Jerónimo promete confrontar Costa sobre reformas após 40 anos de descontos

  • MM
  • 10 abr 2017, 12:54

Secretário-geral do PCP falou esta segunda-feira abertura das jornadas parlamentares, que decorrem até terça-feira, em Coimbra

O secretário-geral comunista prometeu esta segunda-feira voltar a confrontar o primeiro-ministro sobre as reformas de pessoas com 40 anos ou mais de descontos, na abertura das jornadas parlamentares, que decorrem até terça-feira, em Coimbra.

No debate quinzenal que se realiza na próxima quarta-feira (no parlamento) voltaremos a questionar o primeiro-ministro para garantir que nesta matéria a resposta vá o mais longe possível, trazendo justiça para o maior número de trabalhadores", garantiu Jerónimo de Sousa.

O líder do PCP recordou que o seu partido "propôs que um trabalhador com 40 anos de descontos tenha direito à reforma por inteiro sem penalizações, proposta que foi rejeitada por PS, PSD e CDS".

O chefe do executivo socialista, António Costa, anunciara num dos debates quinzenais anteriores que o ministro da tutela, Vieira da Silva, estava a trabalhar no assunto.

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, assegurou na passada semana que a proteção das carreiras contributivas longas e muito longas, para antecipação da reforma, vai abranger muitos milhares de pessoas.

Segundo a última proposta governamental, os trabalhadores com carreiras contributivas entre os 41 e os 47 anos vão ter uma idade de reforma própria, com uma redução entre os 4 meses e os 3 anos em relação à idade de reforma atual (antes dos 66 anos e três meses).

"Fruto da nossa insistência e da luta dos trabalhadores, o Governo avançou com uma proposta que, apesar de algumas alterações face à situação atual, não corresponde aos anseios dos trabalhadores e defrauda as expectativas criadas", lamentou o secretário-geral do PCP.

Jerónimo de Sousa reiterou que o PCP não se revê nas medidas anunciadas pelo executivo socialista e insistiu que "é necessária, ainda este ano, uma resposta urgente que corresponda às justas expectativas dos trabalhadores".

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