PCP acusa PS e PSD de andarem “sempre juntinhos” para recusar mudanças laborais - TVI

PCP acusa PS e PSD de andarem “sempre juntinhos” para recusar mudanças laborais

  • SL
  • 4 jul 2019, 20:48
Jerónimo de Sousa

Num discurso marcado por várias críticas ao PS, o líder comunista avisou que Portugal não pode retroceder e que isso só se faz com mudanças

O secretário-geral do PCP acusou, esta quinta-feira, PS e PSD de andarem "sempre juntos, sempre juntinhos", para, com alterações às leis e direitos laborais, "impedir que os trabalhadores tenham uma vida melhor”.

Vejam lá a grande descoberta que o PSD anunciou hoje que iria votar a favor das propostas do PS em relação a código do trabalho, em relação às normas gravosas do Código do Trabalho. Que grande novidade, camaradas, nestas matérias sempre juntos, sempre juntinhos, porque se trata de impedir que os trabalhadores tenham direito a uma vida melhor, tenham direito a ter direitos", afirmou Jerónimo de Sousa, em Braga no primeiro ato publico da candidatura das eleições por aquele ciclo eleitoral.

Num discurso marcado por várias críticas ao PS e pelo enaltecimento do trabalho da cabeça de lista pelo distrito, a deputada Carla Cruz, o líder comunista avisou que Portugal não pode retroceder e que isso só se faz com mudanças.

Portugal precisa de avançar e não de andar para trás mas também não é mantendo o fundamental da política de direita, disfarçando com novas promessas de políticas sociais e laborais", dizendo mesmo que as "propostas do governo do PS confirmam retrocesso laboral e social".

Segundo Jerónimo de Sousa, agora já a falar sobre a União Europeia, a direita e o PS "cobrem" aquele retrocesso laboral com "uma nova roupagem de operação da chamada Aliança progressista, que de progressista pouco ou nada tinha".

O líder do PCP comentou as escolhas para as nomeações para os mais altos cargos da União Europeia: "Apresentada como a nova alteração politica para a Europa, e para servir Portugal [Aliança progressista] implodiu com estrondo", considerou.

O que vingou e triunfou foi o núcleo duro dos políticos da ‘troika’, com a Alemanha a escolher Lagarde à cabeça do FMI para garantir que se manterão intocáveis os interesses das grandes potencias", disse.

Continue a ler esta notícia