Caso Sócrates: advogado garante que carro «nunca passou de Espanha» - TVI

Caso Sócrates: advogado garante que carro «nunca passou de Espanha»

João Araújo considerou, esta segunda-feira, que «tudo o que têm contra» o ex-primeiro-ministro «são aldrabices»

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O advogado de José Sócrates, João Araújo, reafirmou esta segunda-feira, em Évora, que o carro do ex-primeiro-ministro «nunca passou de Espanha» e considerou que «tudo o que têm contra» o antigo líder socialista «são aldrabices».

«Reitero que o carro do engenheiro José Sócrates nunca passou de Espanha. É uma mentira.

Tudo o João Araújo falava aos jornalistas à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, onde hoje voltou a reunir, durante cerca de uma hora e meia, com José Sócrates, que está a cumprir prisão preventiva há quase um mês.


Questionado sobre a entrevista à RTP do advogado de João Perna, o motorista de José Sócrates, João Araújo limitou-se a dizer que não é «desmentido por advogados» e que não viu «nenhum desmentido de nenhum advogado».

«Não foi [um desmentido] e quem disser o contrário está a mentir», atirou João Araújo, sobre as alegadas viagens do carro de José Sócrates a Paris (França).


O causídico assinalou, por outro lado, que o ex-primeiro-ministro «não aceita concessões nenhumas desta gente, muito menos do senhor diretor-geral», porque «não precisa, não as pede e não as aceita», referindo-se à possibilidade de serem abertas exceções ao horário de visita.

«Se o Estado não tem condições de tratar decentemente os presos preventivos, não os tenha», disse.

Na sexta-feira, em entrevista ao Jornal da Noite das 8 da TVI, João Araújo afirmou que o alegado transporte pelo motorista João Perna de dinheiro para José Sócrates era «uma grosseira mentira».

Segundo o advogado, João Perna nunca terá saído de Portugal como motorista do ex-primeiro-ministro:

«Foi uma vez a Badajoz fazer a revisão do carro. É aqui ao lado», ironizou.


José Sócrates está preso preventivamente, há quase um mês, no Estabelecimento Prisional de Évora, por suspeita de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, num caso relacionado com alegada ocultação ilícita de património e transações financeiras no valor de vários milhões de euroque têm contra ele são aldrabices. Provas nenhumas, factos nenhuns», cita a Lusa.

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